segunda-feira, dezembro 29, 2003

De repente fiquei meio boba... quer dizer, eu sou meio boba na maior parte do tempo, mas em alguns momentos fico pior. Fim de ano é quando fico muito pior e, este em especial, tá crítico. Talvez porque nessa época do ano não fique por aqui: outros ares, Fran menos boba! Este foi o segundo Natal que não passamos na vó e, este ano, também não passaremos o a virada do ano. Sinceramente, me sinto um pouco deslocada. Todo mundo sabe que sou mais paranaense do que paulista (apesar de ter nascido paulista) e lá acabo me encaixando um pouco melhor. Este ano, meus pais decidiram passar as festas de fim de ano aqui, para fugir do tumulto familiar que esta época gera, e ir para Laranjeiras em janeiro, quando todos já tiverem voltado para suas casas. Então, a princípio, pensei em ir para o Rio Grande do Sul e passar o reveillon com a Karine em São Jorge, mas lembrei que, talvez, ela pudesse estar trabalhado (o que foi confirmado hoje). Depois, pensei em ir passar em Passo Fundo na casa do tio Ade. No fim, resolvi passar com os meninos, a Sara e minha irmã. Será um reveillon diferente. Sempre passei com a família, no sul. Este ano fico em São Paulo mesmo e passarei com meus amigos.

Hoje é aniversário da Karine. Liguei para dizer os parabéns e acabei me surpreendendo. Ela está noiva! Eu sei que ela deveria refazer a vida dela e fico feliz por ela estar seguindo em frente, mas fiquei um pouco surpresa com a rapidez. E para variar um pouco, eu soltei um de meus balões: disse que ela havia sido rapidinha! Bah, só poderia ser eu! Bom, ela vai trabalhar no dia primeiro e não sabe quando vai para casa. Talvez só nas férias. Gostaria de ir para Porto Alegre vê-la, mas me falta o principal para realizar isso: dinheiro.

Bom, eu estou bem sensível (é a bobeira de fim de ano) e para piorar lembrei do acidente do vô e da vó há dois anos... e o tio Carlos que operou hoje e ninguém lembrou de ligar para saber como ele está, só a mãe ligou. Estou sentindo uma saudade enorme dele. Não me conformo, uma família tão grande e ninguém se importa com ninguém. Bah, vou dormir para passar a indignação.

terça-feira, dezembro 16, 2003

Hoje fui ao cinema com a Sara, a Thaís e o Edson... fomos assistir Legalmente Loira 2 (não, eu não gastei dinheiro com a entrada, pois a Sara ganhou 4 entradas ao fazer um test drive). Ri muito mais nesse do que no primeiro, apesar da piada ser basicamente a mesma.


Vou pra casa amanhã de manhã... não agüento mais ficar aqui sem fazer nada. Fiquei esperando a Márcia ler o material que ela pediu e até agora não voltou nenhuma resposta. Cansei de esperar! Amanhã quero almoçar em casa e passar a tarde assistindo TV ou lendo... bom, não sei será possível, pois minha mãe está fazendo aquela faxina na casa e vai acabar sobrando para mim...

Em todo caso, pelo menos estarei em casa...

A LIÇÃO

Éramos a única família no restaurante com uma criança. Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando. De repente, Daniel gritou animado, dizendo: "Olá, amigo!", batendo na mesa com suas mãozinhas gordas. Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento. Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros: sujo, engordurado e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos. Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa. Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar. "Olá, neném. Como está você?", disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos: "Que faremos?". Daniel continuou rindo e respondeu, "Olá, olá, amigo". Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo. O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático. Obviamente, ele estava bêbado. Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio; menos Daniel que estava superinquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta. Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento. O velho se encontrava muito perto da porta de saída. "Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel", disse orando, enquanto caminhava perto do homem. Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de "carrega-me". Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem. Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e maltratadas mãos cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel. Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: "Cuide deste menino".
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: "Assim o farei". Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor. Peguei meu filho e o velho homem me disse: "Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso". Não pude dizer mais que um entrecortado "obrigado". Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: "Deus meu, Deus meu, me perdoe". Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja. Eu fui um cristão cego carregando um menino que não era. Eu senti que Deus estava me perguntando: "Estás disposto a dividir seu filho por um momento?", quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a eternidade. O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: "Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um menino, não entrará nele." (Lucas 18:17).
As escolhas que não fiz

"Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido. Ah, se apenas tivéssemos acertado aquele número (Unzinho e eu ganhava a sena acumulada), topado aquele emprego, completado aquele curso, chegado antes, chegado depois, dito "sim", dito "não", ido para Londrina, casado com a Doralice, feito aquele teste..."
Agora mesmo, neste bar imaginário em que estou bebendo para esquecer.
Aliás, o nome do bar é Imaginário, e sentou um cara do meu lado Direito e se apresentou:
- Eu sou você, se tivesse feito aquele teste no Botafogo.
E ele tem mesmo a minha idade e a minha cara. E o mesmo desconsolo.
- Por quê? Sua vida não foi melhor do que a minha?
- Durante um certo tempo, foi. Cheguei a titular. Cheguei à seleção. Fiz um grande contrato. Levava uma grande vida. Até que um dia...
- Eu sei, eu sei... Disse alguém sentado ao lado dele.
Olhamos para o intrometido. Tinha a nossa idade e a nossa cara e não parecia mais feliz do que nós. Ele continuou:
- Você hesitou entre sair e não sair do gol. Não saiu, levou o único gol do jogo, caiu em desgraça, largou o futebol e foi ser um medíocre propagandista.
- Como é que você sabe?
- Eu sou você, se tivesse saído do gol. Não só peguei a bola como mandei para o ataque com tanta perfeição que fizemos o gol da vitória. Fui considerado o herói do jogo. No jogo seguinte, hesitei entre me atirar nos pés de um atacante e não me atirar. Como era um
"herói", me atirei. Levei um chute na cabeça. Não pude ser mais nada. Nem propagandista. Ganho uma miséria do INSS e só faço isto: bebo e me queixo da vida. Se não tivesse ido nos pés do atacante...
- Ele chutaria para fora.
- Quem falou foi o outro sósia nosso, ao lado dele, que em seguida se apresentou:
- Eu sou você se não tivesse ido naquela bola. Não faria diferença. Não seria gol. Minha carreira continuou. Fiquei cada vez mais famoso, e agora com fama de sortudo também. Fui vendido para o futebol europeu, por uma fábula. O primeiro goleiro brasileiro a ir jogar na
Europa. Embarquei com festa no Rio...
- E o que aconteceu? Perguntamos os três em uníssono.
- Lembra aquele avião da VARIG que caiu na chegada em Paris?
- Você...
- Morri com 28 anos.
Bem que tínhamos notado sua palidez.
- Pensando bem, foi melhor não fazer aquele teste no Botafogo...
- E ter levado o chute na cabeça...
- Foi melhor, continuou, ter ido fazer o concurso para o serviço público naquele dia. Ah, se eu tivesse passado...
- Você deve estar brincando, disse alguém sentado a minha esquerda.
Tinha a minha cara, mas parecia mais velho e desanimado.
- Quem é você?
- Eu sou você, se tivesse entrado para o serviço público.
Vi que todas as banquetas do bar, à esquerda dele, estavam ocupadas por versões de mim no serviço público, uma mais desiludida do que a outra. As conseqüências de anos de decisões erradas, alianças fracassadas, pequenas traições, promoções negadas e frustração. Olhei em volta. Eu lotava o bar.
Todas as mesas estavam ocupadas por minhas alternativas e nenhuma parecia estar contente. Comentei com o barman que, no fim, quem estava com o melhor aspecto, ali, era eu mesmo. O barman fez que sim com a cabeça, tristemente.
Só então notei que ele também tinha a minha cara, só que com mais rugas.
- Quem é você? Perguntei.
- Eu sou você, se tivesse casado com a Doralice.
- E?
Ele não respondeu. Só fez um sinal, com o dedão virado para baixo...
SUA VIDA NÃO É DECISÕES QUE VOCÊ NÃO TOMA, OU AS ATITUDES QUE VOCÊ NÃO TEVE, MAS SIM , AQUILO QUE FOI FEITO! SE BOM OU NÃO, PENSO, É MELHOR VIVER DO FUTURO QUE DO PASSADO."
Luis Fernando Veríssimo
"Há os que se queixam do vento. Os que esperam que ele mude. E os que procuram ajustar as velas".

William George Ward, teólogo inglês

segunda-feira, dezembro 15, 2003

Essa música é linda... não canso de escutá-la... Apesar de Queen me lembrar "alguém" e me deixar levemente deprimida...

Las Palabras de Amor (The Words of Love) - Queen

Don't touch me now
Don't hold me now
Don't break the spell darling
Now you are near
Look in my eyes and speak to me
The special promises I long to hear
Las palabras de amor
Let me hear the words of love
Despacito mi amor
Love me slow and gently
One foolish world so many souls
Senselessly hurled through
The never ending cold
And all for fear and all for greed
Speak any tongue
But for God's sake we need
Las palabras de amor
Let me hear the words of love
Despacito mi amor
Let me know this night and evermore

This room is bare
This night is cold
We're far apart and I'm growing old
But while we live
We'll meet again
So then my love
We may whisper once more
It's you I adore
Las palabras de amor
Let me hear the words of love
Despacito mi amor
Touch me now
Las palabras de amor
Let us share the words of love
For evermore evermore
For evermore

ENGRAÇADA E VERÍDICA

No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, comandante do módulo lunar Apolo 11, se converteu no primeiro ser humano que pisou na Lua.
Suas primeiras palavras ao pisar no nosso satélite foram:
"Este é um pequeno passo para o ser humano mas um salto gigantesco para a humanidade."
Estas palavras foram transmitidas para a Terra e ouvidas por milhares de pessoas.
Justamente antes de voltar a nave, Armstrong fez um comentário enigmático:
"Boa Sorte, Sr. Gorsky."
Muita gente na Nasa pensou que foi um comentário sobre algum astronauta soviético.
No entanto, depois de checado, verificaram que não havia nenhum Gorsky no programa espacial russo ou americano.
Através dos anos, muita gente perguntou-lhe sobre o significado daquela frase sobre Gorsky, e ele sempre respondia com um sorriso.
Em 5 de julho de 1995, Armstrong se encontrava na Bahia de Tampa, respondendo perguntas depois de uma conferência, quando um repórter lembrou-lhe sobre a frase que ele havia pronunciado 26 anos atrás.
Desta vez, finalmente Armstrong aceitou responder.
O Sr. Gorsky havia morrido e agora Armstrong sentia que podia esclarecer a dúvida. É o seguinte:
Em 1938, sendo ainda criança em uma pequena cidade do meio oeste americano, Neil estava jogando baseball com um amigo no pátio da sua casa. A bola voou longe e foi parar no jardim ao lado, perto de uma janela da casa vizinha. Seus vizinhos eram a senhora e o senhor Gorsky. Quando Neil agachou-se para pegar a bola, escutou que a senhora Gorsky gritava para o senhor Gorsky:
"Sexo oral? Você quer sexo oral? Sabe quando? Você terá sexo oral quando o filho dos vizinhos caminhar na lua!"

sexta-feira, dezembro 12, 2003

A preguiça é grande, enorme, mas farei um esforço para postar algo...

A Thaís e eu acabamos de voltar do cinema... assistimos Irmão Urso, muito lindinho. Desta vez, tive companhia nas lágrimas...



Quarta-feira, fomos com o Edson assistir Simplesmente Amor… é a minha cara esse filme.


Sim, ando aproveitando meu tempo para ir ao cinema... e também fui ao teatro na semana passada, assistir A Bela e a Fera que é simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Quem assistiu ao filme, lembra da cena na taverna onde Gaston é idolatrado por todos e lamenta o “desprezo” de Bela, pois é, na peça eles cantam e dançam com canecas, batendo-as, é incrível, perfeito! Se eu pudesse iria de novo... pena que sai de cartaz no próximo dia 21, senão iria com minha irmã...





Bom, acho que agora vou sossegar… pelo menos até a próxima semana...

terça-feira, dezembro 09, 2003

Graças a Deus meu semestre acabou! Passei em tudo... claro que não foi com as notas que eu queria, mas o importante é que passei. Agora só falta entregar o “relatório” para a Márcia e estarei livre para fazer o que quiser... menos ir para casa de vez, pois tenho fisioterapia até sexta-feira.

Conversei com a Anna... infelizmente não obtive o resultado que eu desejava. Ela não tem para onde ir e meu coração mole não permite que eu solte os cachorros e a mande embora assim mesmo. De qualquer maneira, pedirei para que ela saia até janeiro...

Estou morrendo de vontade de ir para Castro... mas pelo jeito não poderei... acho que minha mãe nem deixaria mesmo. Vou aproveitar para ler muito, bordar (coisa que não faço há séculos!) e ir ao cinema.

Bom, preciso ir para a fisio agora, depois vou ao banco pegar o cartão que pedi sem necessidade (já que mandei bloquear o outro achando que tinha perdido quando ele estava no porta-luvas do carro!) e volto para o IAG para falar com a Márcia...

Estou com essa música na cabeça desde ontem... é estranho, pois eu a escutei poucas vezes por achar muito triste e, agora, não consigo me livrar dela...

Angel - Sarah Mclachlan

Spend all your time waiting
for that second chance
for a break that would make it okay
there's always some reason
to feel not good enough
and it's hard at the end of the day
I need some distraction
oh beautiful release
memories seep from my veins
let me be empty
oh and weightless and maybe
I'll find some peace tonight

In the arms of the angel
fly away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you fear
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here

So tired of the straight line
and everywhere you turn
there's vultures and thieves at your back
and the storm keeps on twisting
you keep on building the lines
that you make up for all that you lack
it don't make no difference
escaping one last time
it's easier to believe in this sweet madness oh
this glorious sadness that brings me to my knees

In the arms of the angel
fly away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you fear
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here

quarta-feira, dezembro 03, 2003

Grrrrrrrrrrrrr! Estou muito, muito, muito irritada! Como se não bastasse o mundo despencar em minha cabeça (é assim que me sinto pelo menos), meu pai resolve ficar dodói e tenho que levar o carro para ele ir ao médico hoje e voltar amanhã pra cá por causa da fisioterapia... a prova de Cálculo numérico está me tirando do sério, pois não consigo estudar e sei que preciso estudar se quiser passar... e, para me deixar mais furiosa ainda, ontem, quando entro no apartamento, vejo as coisas da Anna espalhadas pela sala... bah! Isso foi a gota d’água! Eu não quero ser chata, ou ranzinza (apesar de saber que sou), mas eu NÃO A QUERO LÁ! Primeiro, quando a Márcia (amiga do Luciano) me pediu se a Anna poderia ficar lá, ela disse que ra temporário; segundo, a Anna se comprometeu a ajudar na limpeza do ap., no entanto, a sala vive revirada, roupas espalhadas e caixas por todo canto e, claro, sujeira por tudo (ela só limpa em volta da cama dela, porque tem asma); terceiro, descobri que a Márcia empurrou a guria pra nós porque não a queria em seu apartamento, já que, a princípio, a Anna iria ficar lá por causa de uma amiga dela... como pimenta nos olhos dos outros é refresco, a Márcia se livrou dela e sou eu quem tem que agüentar agora. Mas tomei uma decisão... mesmo que isso vá contra a minha carinha de boazinha e meu jeitinho meigo, vou pedir pra Anna sair de lá. Ela que arranje outro lugar, pois tenho planos para minha sala. Cansei de ser feita de boba pelos outros e ficar quieta! Cansei de ser boazinha! Eu sei que ela não tem para onde ir, mas que se vire! Que vá fazer desordem em outro lugar e não na minha sala!!

terça-feira, novembro 25, 2003

Bom, como a Thaís não tem blog, vamos postar o teste dela aqui mesmo...


Qual seu grau de "santidade"?



Luís! Como posso ser menos santa que você?!?!?!


Qual seu grau de "santidade"?



Atendendo a pedidos, vou atualizar o blog... Não ando muito inspirada e se sair algo que vocês não entendam ou não gostem, me perdoem.

Há alguns dias, senti um medo descabido de perder alguém de quem gostava muito... qualquer um que fosse importante para mim... Não sei porque essas coisas passam pela nossa cabeça de vez em quando, acho que para nos fazer pensar sobre o que e quem realmente importa em nossas vidas. Não sei porque Deus coloca certas pessoas em nossos caminhos, mas, com certeza, à-toa não é. O que me deixa inconformada, é que algumas pessoas deveriam ficar para sempre ao nosso lado e não é assim que acontece. Algumas pessoas vêm e vão, exatamente como aquela mensagem “A árvore dos amigos”, onde os amigos são comparados como as folhas das árvores, que de vez em quando o vento aproxima as folhas distantes do tronco... Eu não sei porque estou escrevendo isso, pois não está fazendo sentindo nenhum... Acho que o que realmente quero fazer é dizer para meus amigos que eu os amo muito e que achei necessário que soubessem disso. Sinto saudade dos amigos que estão longe, dos amigos que não mais verei e quero que os que estão próximos a mim saibam que se não fosse por eles, eu não teria agüentado esses anos aqui... a amizade de vocês, sem dúvida nenhuma, foi a melhor coisa que aconteceu desde que voltei do sul. Perdoem-me se alguma vez fiz algo que não gostassem, se os pressionei por algum motivo, se disse algo que os magoou, se falei demais, ou se chorei demais, ou se ri na hora errada... não sou perfeita e sei que não acertarei sempre, mas qualquer coisa que eu faça, será pensando em ajudar. Eu deveria chegar para cada um de vocês e dizer isso pessoalmente, mas, provavelmente, eu acabaria chorando e não conseguiria dizer nada. Então, deixo aqui e espero que todos leiam...

segunda-feira, novembro 10, 2003

Bah! Não ando afim de escrever... mas não queria ficar muito tempo sem postar nada. Então, só para não deixar em branco, vou postar umas bobagens:

Aulas de Trânsito (esse tem som)

Relógio Digital Lusitano

Happy Tree Friends (esse a Thá mandou dizendo que era bonitinho, mas... não é bem assim...)

Bom acho que era apenas isso.

quinta-feira, outubro 30, 2003

Sim, eu tenho prova de Astronomia hoje à tarde e deveria estar estudando! Mas como fazer isso se estou tri cansada e meu cérebro já não registra mais nada? Passei o fim de semana e o feriado estudando para a prova de Cálculo Numérico de ontem... Tudo que quero é minha cama e meu travesseiro.

Além de tudo, estou um pouco ansiosa com o que minha irmã tem de tão urgente para me falar na hora do almoço... Ah, sim! Acho que o Já vem para cá... ta certo que não é bem para passeio como ele havia planejado, mas podemos unir o útil ao agradável. Tadinho! Ainda estou morrendo de peninha dele. Mas tudo bem, a Biba deve estar cuidando direitinho dele.

Depois das 18:00 estarei livre... ops! Acabo de lembrar que não: tenho que montar o pôster par o SIICUSP. Ai! Mais essa...

Bom, vou estudar... pelo menos tentar.

sexta-feira, outubro 24, 2003

Bom, assunto resolvido aqui no IAG, vou para casa, ganhar colinho e cafuné da mamãe... Vou almoçar em casa... que coisa boa! Ainda mais porque sei que minha mãe fez algo que eu adoro.

Bom fim de semana para todos!

Beijos

Kiss, beso, kissu, küchen, baiser, tzub, su-ub, pitér, felia, xkyss, potselui, neshiká: beijos em todas as linguas. É quase um consenso: poucos prazeres físicos podem ser comparados a um bom beijo, daqueles demorados, intensos, saborosos, rápidos e ardentes ou até mesmo o roubado.

E quem é que não gosta de beijar? Acredita-se que o beijo tenha surgido 500 anos antes de Cristo, época em que os amantes começaram a ser retratados nas esculturas e nos murais dos templos de Khajuraho, na Índia. O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), em sua teoria da evolução das espécies, afirma que a origem dessa carícia é mais antiga. Segundo ele, trata-se de uma sofisticação das mordidas que os macacos trocavam em seus rituais pré-sexuais.

Algumas curiosidades envolvem o beijo, como:

Em nenhuma língua celta existe a palavra "beijo".

Antigamente, na Escócia, o padre beijava os lábios da noiva no final da cerimônia de casamento. Dizia-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção em forma de beijo. Depois, na festa, a noiva deveria circular entre os convidados e beijar todos os homens na boca, que em troca lhe davam algum dinheiro.

Oliver Cromwell, no século XVII, proibiu que fossem dados beijos aos domingos na Inglaterra. Os infratores eram condenados à prisão.Em 1909, um grupo de americanos que consideravam o contato dos lábios prejudicial à saúde criou a Liga Antibeijo.

Os romanos tinham três tipos de beijos: o basium, trocado entre conhecidos; o osculum, dado apenas em amigos íntimos; e o suavium, que era o beijo dos amantes. Os imperadores romanos permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, enquanto os menos importantes tinham de beijar suas mãos. Os súditos podiam beijar apenas seus pés.

A ciência que se dedica a estudar os beijos é a filematologia. Filemafobia ou filematofobia é o termo usado para designar o medo de beijar.

Depois de tantos beijos, que tal conferir os melhores beijos na tela da TV? Abaixo, uma seleção de beijos famosos:

- Deborah Kerr e Burt Lancaster em "A um passo da eternidade"
- Andie McDowel e Hugh Grant em "Quatro casamentos e um Funeral"
- "A Dama e o Vagabundo"
- Richard Gere e Julia Roberts em "Uma linda mulher
- Reynaldo Gianecchini e Vera Fisher na novela "Laços de Familia" da Rede Globo
- Rebecca De Mornay e Antonio Banderas em "Nunca Fale com Estranhos"
- Marilyn Monroe e Tony Curtis em "Quanto mais quente melhor"

Humm... deu até vontade de beijar, não deu?! Antes de atacar o primeiro passante, escolha o seu tipo de beijo:

Beijo de tia: aquele em que só as bochechas se encostam e a boca beija o nada.
Beijo francês: o famoso beijo de língua.
Beijo chinês: cola-se os lábios e o nariz na bochecha do parceiro, aspira-se o seu perfume e em seguida estala-se a boca num beijo sonoro.
Beijo japonês: dado pelo homem na nuca da gueixa.
Beijo esquimó: só encosta o nariz.
Beijo borboleta: os cílios encostam-se e os olhos piscam

http://www.euqueromais.com.br/balada/comportamento/

Estou uma pilha de nervos! Nada que não passe logo... Apesar do estresse de agora cedo, estou em minhas melhores fases. É incrível como quando as coisas andam direitinho o humor da gente melhora. Visto que tenho duas provas na próxima semana e ainda tenho que escrever o relatório de iniciação e montar o pôster para o SIICUSP, estou tranqüila. Ainda bem que tem um feriado para eu estudar com mais calma... A Sara até queria comemorar o aniversário dela hoje, ou amanhã, mas eu preciso ir para casa ficar com meus pais e meus cachorros. Também quero muito minha caminha e minha TV.

A professora Assunção acaba de chegar e nada da Márcia ainda. Eu queria mostrar os gráficos para ela antes de irmos falar com a Assunção. Passei ontem, o dia inteiro em frente a esse computador, fazendo os gráficos para analisarmos a estabilidade da atmosfera, para depois fazer a analise dos outros gráficos que estão prontos há meses.

Vou procurar a Márcia e depois, se der, eu volto...

terça-feira, outubro 21, 2003

Estava procurando outra coisa quando achei isso, minha colocação na primeira fase do vestibular da UFPel e aqui está a minha colocação na segunda fase... Eu sempre tive curiosidade para ver isso em algum lugar, procurei nos jornais, mas nunca encontrei. Eu que achava que meu tio tinha mentindo a minha colocação... isso é que é não confiar em si mesma!
Respondendo ao comentário da Fran: faz tempo que não me animo a postar nada... até tenho muita coisa para escrever, mas falta vontade.
Bom, só passei aqui para tirar o pó mesmo...

quarta-feira, outubro 08, 2003

Que sono! Fui dormir tri tarde ontem, pois fiquei estudando para a prova de Dinâmica e acordei bem cedo também para dar uma revisada em tudo. Agora estou aqui, caindo de sono, nem consegui ficar na aula de Cálculo Numérico.
Estou esperando a Debora sair da aula para colocarmos as fofocas em dia... Faz um tempão que não fazemos isso!
Quanto a minha tristeza, dessa vez passou rápido... acho que foi pela tensão da prova. Quero deixar beijos para as pessoas que deixaram seus comentários dando uma força. Valeu pessoal!
Agora vou ligar para minha mamãe, que estou morrendo de saudade... Ainda bem que amanhã vou para casa, ficar com meus pais e fazer um carinho no meu cachorro (e receber também, já que ele insiste em passar a pata no meu braço, ou lamber minha mão).

segunda-feira, outubro 06, 2003

Minha raiva com a vida está diminuindo. Na verdade, estou começando a ficar triste. Não é novidade, já que isso sempre acontece... depois de alguns dias de ira, vem a tristeza me fazer companhia. Apesar de achar que minha tristeza se deve mais ao sonho que tive para amanhecer ontem... para ser mais exata, a pessoa com quem sonhei. Bah! Será que nunca vou conseguir esquecê-lo? Eu só queria sonhar, ou lembrar dele sem sentir esse aperto no peito. Ontem à noite, passei horas olhando as fotos, o que só fez com que a saudade aumentasse. Não importa quanto tempo passe, ou quantas pessoas interessantes entrem em minha vida e eu me apaixone, ele sempre terá seu lugar em meu coração. E não é porque eu queira assim, eu me esforço para que outra pessoa ocupe o lugar dele... mas simplesmente não consigo, ou não encontro a pessoa capaz de fazer isso.

quinta-feira, setembro 25, 2003

Faz algum tempo que não passo por aqui... Ontem, eu até queria postar alguma coisa, mas fui para 324 cedo para mexer nos dados da iniciação. Estão ficando ótimos! Pelo menos minha orientadora concordou nisso...

Depois da aula de Cálculo Numérico, a Thaís me chamou para ir ao cinema com ela... mas eu estava passando tão mal que resolvi ir para casa. Quando chego lá... surpresa!... a quarta moradora daquele apartamento, Ana Elisa, mudou ontem. Mexeu em tudo, tirou tudo do lugar, misturou minhas coisas com as dela e com as coisas do Luciano... fiquei possessa! Mudei tudo de novo, separei tudo do meu jeito (do jeito que estava antes). Sou muito chata, gosto das coisas do meu jeito e odeio que usem minhas coisas sem minha permissão! Até meu cachorro sabe que eu não gosto disso! Uma vez, minha mãe pegou uma calça de moletom minha (mas ela pode pegar minhas coisas sem pedir... ela eu deixo), o Ringo batia com a pata na perna dela, com se quisesse que ela tirasse a calça... quando eu voltei para casa, ele entrava no meu quarto o tempo todo e ia até a gaveta, saia e ficava olhando para minha mãe... querendo contar que ela pegou uma calça minha. Um tempo depois, ela pegou uma meia... e ele chegou a rasgar a meia, tentando tirar do pé dela. O curioso é que ele só reage assim quando a roupa é minha... se for da minha irmã, ou do meu pai, ou se eu pegar alguma roupa de alguém, ele não liga. Enfim, voltando a nova moradora... vou colocá-la nos eixos rapidinho.

Como estava passando mal, fui dormir cedo... mas fui acordada pela e barulhenta festinha dos vizinhos... queria matar um por um! Mas minha cabeça não permitiu que me levantasse... ela doía tanto... e meu estômago também reclamou. Fiquei deitada esperando a bagunça acabar... o que não demorou muito, graças a Deus!

Minha cabeça ainda dói um pouco e não consegui tomar um café da manhã decente... mas, hoje irei para casa... e carinho de mãe é sempre o melhor remédio.

Eu havia planejado passar este fim de semana aqui, mas Rose mudou a prova para a outra semana. Assim posso dar um bom banho nos cachorros amanhã, ou sábado... e também poderei ver o tio Ade na próxima quarta-feira (dia em que seria a prova de Dinâmica).

Ah! Olhem só o que achei da minha irmã:


Da direita para a esquerda: Débora (uma das meninas com quem minha irmã divide o apartamento), minha irmã (ela disse que a lata de cerveja não era dela, era do Clayton, que só estava segurando para ele... eu acredito, pois ela está tomando remédio para sinusite), Drica, Sandra (irmã do Clayton) e Pryscilla. Tirando a Sandra, todas fazem Zootecnia e só minha irmã é do primeiro ano, as outras são do segundo.

Por falar em minha irmã, ontem ela me mandou uma mensagem querendo saber se a mãe a deixaria fazer uma tatoo... é claro que a mãe não deixaria, mas eu mandei ela perguntar para a D. Terezinha e, caso ela deixasse, que me esperasse para fazermos juntas... Ela ligou para a mãe e ouviu o não que eu havia previsto... depois mandou uma mensagem dizendo que iria me esperar... Minha irmã é uma figurinha!

Vou encerrar este post com uma música que não sai da minha cabeça e vou ajudar o Edson com o EP (ou atrapalha-lo).

Negro Amor - Engenheiros do Hawaii

vá, se mande, junte tudo que você puder levar
ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
seu filho feio e louco ficou só
chorando feito fogo à luz do sol
os alquimistas já estão no corredor
e não tem mais nada negro amor
a estrada é pra você e o jogo é a indecência
junte tudo que você conseguiu por coincidência
e o pintor de rua que anda só
desenha maluquice em seu lençol
sob seus pés o céu também rachou
e não tem mais nada negro amor
seus marinheiros mareados abandonam o mar
seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
seu namorado já vai dando o fora
levando os cobertores e agora?
até o tapete sem você voou
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada... negro amor
as pedras do caminho deixe para trás
esqueça os mortos que não levantam mais
e o vagabundo esmola pela rua
vestindo a mesma roupa que foi sua
risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada negro amor

quarta-feira, setembro 17, 2003

Nem preciso dizer que estou entediada! Hoje, quase não vim para o IAG... a cama estava tão quentinha e eu estava com tanto sono... mas acabei me encorajando e saí da cama. Uma vez fora da cama, vim para a aula de Dinâmica. A aula foi aquela enrolação... e, neste momento, estou pensando seriamente em ir para casa e não assistir à aula de Cálculo Numérico. Não sei o que me deu, mas esta semana tenho sentido um desânimo... com tudo que e tenho para fazer da iniciação... com tudo que eu tenho para estudar e fazer. Nem mesmo o EP de Cálculo estou ajudando o Fred a fazer... Minha vontade é de sumir!

Já escutei Adriana Calcanhoto, Engenheiros do Hawaii, Shania Twain e até Hanson! Nada me deixa feliz... aliás, acho que sei de uma coisa que me deixaria bem contente: ir para casa. Mas minha mãe não ficaria muito feliz com isso e, para ser bem sincera, eu também acabaria me aborrecendo...

Vou limpar minhas caixas de e-mails e vou para casa...

terça-feira, setembro 16, 2003

Essa eu recebi do Vilson...

Um homem chorava e Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou cego, Jesus.
- Cego, vê! - disse Jesus - E o cego viu!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou coxo, Jesus.
- Se és coxo, anda! - disse Jesus - E o homem andou!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou gremista, Jesus.
Jesus sentou-se ao lado dele e chorou também.

quinta-feira, setembro 11, 2003

Bah! Eu estava lendo alguns blogs e encontrei isso... Não resisti!!!



Essa eu recebi da Raquel...

Ficção de minutos

O visual pode até ter evoluído graças à magia da computação, mas o fato é que os apelos dos comerciais de TV continuam os mesmos desde a época em que dona Hebe brincava de amarelinha. Para provar a teoria, aí vão dez itens que só acontecem no mundinho perfeito das propagandas!

1. As mulheres têm cabelos lisos, brilhantes - Até parece que o Brasil não é o país da mistura de raças! As garotas-propaganda, principalmente de xampu, são sempre arianas.
2. Os aparelhos de barbear são voadores - Esse é um fenômeno para ufólogos: por que os aparelhos de barbear vêm voando para a mão do homem? E que homem fica na frente do espelho sorrindo e passando a mão no rosto?
3. Café da manhã é sempre em família - Papai, mamãe e irmãozinhos sentam-se felizes à mesa posta com capricho. Na nossa casa, cada um acorda num horário diferente e já não há duas xícaras iguais há décadas.
4. Mulher? Só com aliança na mão esquerda - Para poder pegar no pote de margarina ou na
caixa de sabão em pó, mulher tem de ser casada. E também tem de usar roupas chiques e em tons pastel para fazer faxina.
5. Carros só andam em estradas lindas - Automóveis, em propagandas, não pegam trânsito nem caem em buraco. As estradas são sempre livres e limpas. Ou encontram-se no meio do mato e
perto de cachoeiras.6. Provedores de internet são ultra-rápidos - O jeito mais fácil e rápido de conectar com a rede é através de comerciais de TV! As linhas não dão ocupado, o download não cai no meio... Só no concorrente, claro.
7. Doentes são sempre impecáveis - Os enfermos, sejam de dor de cabeça, garganta ou gripe, permanecem arrumados e penteados, mesmo sofrendo. Camiseta de político, meião e nariz escorrendo não têm vez.
8. Mulher que usa absorvente é triatleta - Quando estão "naqueles dias", as mulheres costumam ter disposição para nadar, correr, dançar, andar de bicicleta e trabalhar, tudo em 24 horas.
Fora que elas menstruam azul.
9. Pratos como no restaurante - Pode ser o mais simples arroz-feijão-farofa: em propagandas, as comidas recebem até folha de salsinha para enfeitar! E os sanduíches perfeitamente montados, então?
10. Porta de banco nunca trava - Comercial de banco é uma beleza. Todo mundo entra e sai feliz, não tem fila, o gerente vive de bom humor e as portas nunca travam. Isso sem contar que sempre tem café fresquinho pra servir...



quarta-feira, setembro 10, 2003

Maresia - Adriana Calcanhoto

O meu amor me deixou
Levou minha identidade
Não sei mais bem onde estou
Nem onde a realidade
Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido
Ou se partisse colava
Com cola de maresia
Eu amava e desamava
Sem peso e com poesia
Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar
Leste oeste norte sul
Onde um homem se situa
Quando o sol sobre o azul
Ou quando no mar a lua
Não buscaria conforto
Nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro
Não pensaria em dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro

terça-feira, setembro 09, 2003

Cheguei ontem de Castro... e ainda assisti à aula de Dinâmica e à aula de Cálculo Numérico... óbvio que quase dormi nas duas, mas marquei presença. Vou tentar passar algumas coisas que aconteceram...

O Sol: Foi uma das imagens mais bonitas que já vi. O céu estava nublado, um frio de lascar. Eu havia acabado de acordar de um cochilo. O ônibus fez uma curva e lá estava o Sol começando a se pôr. O que mais chamou a tenção é que apenas uma parte do horizonte estava sem nuvens, exatamente onde o Sol estava se pondo. Ele parecia uma bola vermelha e o céu a sua volta estava todo rosado. Lindo! Pena que foi rápido, o ônibus fez outra curva e não pude mais apreciar o pôr-do-sol.

O apartamento da Biba: Minha irmã mora há umas duas, ou três, quadras da rodoviária, num prédio cinza, onde os vizinhos não a incomodam, nem ela aos vizinhos. Só tem uma coisinha que eu não gostei, ou melhor, umas coisinhas: aranhas!

As aranhas marrons: Atrás e do lado do prédio, tem dois terrenos vazios, quer dizer, cheios de mato. As aranhas fazem a festa. Logo no primeiro dia, minha irmã matou uma. Foi duro encontrar a bichinha no carpete marrom do quarto dela. Ainda tive que ouvir um "cuide onde você vai enfiar a mão por causa das aranhas"! Eu tenho pavor de aranhas... só não voltei para casa na mesma hora porque estava muito cansada. No fim, dei sorte, não encontrei nenhuma...

O frio: Vocês não têm idéia do frio que estava em Castro... O Sol nos visitou todos os dias, aquecendo-nos durante o dia... mas à noite, o frio era de matar! Mais no fim da semana resolveu esquentar... e esquentou muito. Tempo louco!

Dividindo o colchão: Sim, na primeira noite minha irmã insistiu em dormir no chão comigo. Ela disse que ficaria deitada comigo para conversarmos e que depois iria para a cama dela... mas ela acabou ficando por ali mesmo. Eu fiquei morrendo de pena de manda-la para a cama fria... De madrugada, acordei toda dolorida por não conseguir me mexer e acabei indo para a cama dela (morrendo de medo de encontrar uma aranha pelo caminho!). De manhã, o frio era tanto que voltei para o colchão com ela. Ou era isso, ou tentar pegar outro cobertor no armário e correr o risco de encontrar uma aranha no meio do cobertor (sim, elas estavam invadindo o armário da minha irmã!). Nas outras noites, dormi sozinha... e numa delas, minha irmã nem dormiu em casa e pude dormir na cama dela. Confesso que o colchão no chão era mais confortável.

A Biba: Não é fácil viver com a minha irmã. Ela é uma pessoa muito difícil! Quando ela quer, é um doce de pessoa, mas quando cisma... Deus que nos livre! A bichinha é simplesmente terrível!!

O Já: O namorado da minha irmã, ou melhor, o "ficante" dela é (nas palavras do povo dele) tri-legal! No sábado, ele nos chamou para jantar na casa dele. Depois do chimarrão que eu estava louca para tomar, jantamos arroz com galinha (gaúcho chama frango de galinha e brigadeiro de negrinho). No domingo, ele foi almoçar com a gente. Quando foi embora, deixou térmica e cuia (que ele ganhou do pai dele), prometendo voltar mais tarde para irmos ao lago, ou à praça, tomar chimarrão. Na terça a noite, ele estava ardendo em febre e a Biba ficou cuidando dele. Na sexta e no sábado a noite, fomos a casa dele, rimos muito... Ver ele comendo é muito engraçado... acho que ele esqueceu das boas maneiras que a mãe dele lhe ensinou... domingo a noite, eles foram ao rodízio de pizza (eu só fui acompanhar) e ele comia feito um desesperado, isso quando não falava com a boca cheia! Ele é muito divertido e, a primeira vista, parece irresponsável com tudo, mas me surpreendi no dia do desfile, pois ele é muito responsável com o trabalho e com os aluninhos dele (ele dá aula de capoeira em uma escola municipal). Adorei meu cunhadinho!

A Biba e o Já: Que namoro mais complicado de sair! Eles negam, dizem que não estão namorando, mas um cobra do outro e deles mesmos como se estivessem... Sinceramente, estão namorando e não sabem!

A cuia: O Já ganhou uma cuia linda do pai dele, toda de couro trabalhado por fora. Como ele largou a cuia em casa e não voltou para pagá-la, tiramos a erva, passamos água por dentro e... na verdade, esquecemos de tirar a água e, no dia seguinte, ela estava toda manchada! Fizemos de tudo para tirar a mancha, mas nada funcionou e, quando ele foi pegar a bendita cuia, ficou muito triste. Agora, precisamos encontrar uma cuia igual para devolver... coisa que não é muito fácil...

O churrasco: Quatro colegas da Biba fizeram um churrasco, em plena terça-feira, para "inaugurar" a casa nova. Bah! Comi pouco, mas bebi muito refri... batizado com pinga. Quando vi, já estava sentada ao lado da Larissa, amiga da minha irmã, conversando com todo mundo. Deixamos a Larissa aos cuidados do Porto (ela estava três vezes pior que eu!) e fomos para casa. Sinceramente, não sei como consegui chegar em casa... fazia muito tempo que não bebia desse jeito.

A Larissa: Estuda com a Biba. Não pode nem chegar perto de bebida que fica mal, muito mal. Ela morre de medo que a Biba desista do curso e volte para São Paulo. Ela implorou para que eu não deixasse a Biba ir embora (ta certo que ela estava tri-bebada) e prometi que não iria deixar (bom, eu também não estava muito bem). Nessa de beber em balada, ela perdeu a bolsa... Na sexta-feira, teve um show de um grupo pouco conhecido (aliás, muito conhecido, mas apenas nos lados de lá) e ela estava muito mal, foi ao banheiro e pediu para uma guria segurar a bolsa dela, com celular, chave de casa, controle do portão e dinheiro (que ela havia emprestado do Já), quando saiu do banheiro, esqueceu de pegar a bolsa... O pior é que o celular estava sem bateria e na bolsa dela não tinha nenhum documento. Mesmo que a guria tente devolver a bolsa, precisará de um milagre para conseguir!

A Débora: É uma das meninas com quem minha irmã divide o apartamento. Ela é de São Mateus do Sul, muito mais tímida do que eu. Ela foi para casa no domingo, pois estava doente e teria que ir ao médico. No sábado à tarde ela voltou e descobri que ela é muito querida.

A Sara: A terceira moradora da casa. Ela é muito gente boa, me diverti muito com ela.

A faculdade: Na terça-feira, fui com a Faby para a faculdade. Assisti uma aula de Anatomia e uma de Fisiologia Vegetal (adorei a última!). Para chegar ao colégio agrícola, levamos uma hora de caminhada. Não sei como eles agüentam, pois para ir, de manhã, tem ônibus, mas para voltar não tem e eles têm que voltar à pé. Acho que eu já teria desistido se estivesse no lugar deles...

O Clayton: A Biba vivia falando dele e acabei conhecendo o tão falado. Conheci o Clayton no farol... ele estava indo a rodoviária e prometeu passar em casa para conversarmos melhor, mas... Fiquei impressionada com o talento dele. Na sexta-feira a noite, descobri outro talento dele: ele canta super bem! Muito divertido ele cantando e o Já tocando violão.

As telas: Na casa do Já deve ter umas oito telas que o Clayton pintou. Adorei uma (na verdade, três, uma grande e duas pequenas de cada lado) que fica na parede da copa... a tela grande, mostra a cena de um capataz chicoteando o escravo, uma das pequenas, mostra as mãos do escravo acorrentadas a um pau e a outra mostra a mão do capataz segurando o chicote. Muito, mas muito bonito!

O futebol: Minha irmã e as meninas foram jogar futebol na quinta-feira a noite. A Biba morre de medo de ser atropelada ou ter as canelas chutadas, mas, apesar de terem perdido, elas jogaram bem. Na sexta a noite, os meninos jogaram. Uma pena, mas tanto eles quanto as meninas perderam...

Resultado do Feriado: Me diverti muito e fiquei com vontade de voltar mais vezes... o problema é que não sai barato e os horários de ônibus são horríveis.

sexta-feira, agosto 29, 2003

Vou embora... Ainda preciso arrumar minha mala e o ônibus sai as duas.

Tá um frio horrível aqui! Imaginem em Castro que é "trocentas" vezes mais frio (segundo minha irmã!)...

Volto daqui uma semana... se der, apareço por aqui antes, mas não garanto nada.

Até.

Estou parecendo o Fred... não leio os e-mails que recebo e, depois de algum tempo, acabo postando...

A HISTÓRIA DO BURRO

Um dia, o burro de um aldeão caiu num poço.
O animal zurrou fortemente durante algumas horas, enquanto o dono procurava
ajuda para o retirar.
Não a encontrando, acabou por decidir que, sendo o burro já velho e estando o poço já seco, o melhor era tapar o poço e não valia a pena tirar o burro.
Convidou então todos os vizinhos para o ajudarem.
Cada um pegou numa pá e começaram a atirar terra para dentro do poço.
O burro, ao ver o que se estava a passar, começou desesperadamente a zurrar.
Mas, pouco depois, para surpresa de todos, calou-se, e só se ouvia o som das pazadas de terra a cair.
O aldeão, que ia olhando para o fundo do poço, ficou surpreendido com o que viu: o burro estava a fazer uma coisa incrível.
Sacudia a terra que lhe ia caindo nas costas e dava mais um passo para cima da terra.
Rapidamente, todos viram com espanto como o burro chegou à boca do poço,
saltou por cima dos bordos e partiu a trotar...

A vida vai-te atirar muita terra por cima, terra de todos os gêneros.
O segredo para saíres do teu poço é sacudi-la e usá-la para dares um passo para cima.
Cada um dos nossos problemas é um degrau para subir.
Assim, podemos sair dos vazios mais profundos, se não nos dermos por vencidos...
Usa a terra que te atiram, para caminhares em frente.

Recordo-te cinco "regras de ouro", para seres feliz:
1. Liberta o teu coração do ódio.
2. Liberta a tua mente das preocupações.
3. Simplifica a tua vida.
4. Dá mais e espera menos.
5. Ama mais e... sacode a terra, porque nesta vida é preciso ser solução e não problema.

(Autor desconhecido)
D E U S E O D E D O

Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava nos desígnios e na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade:
- Meu rei, não desanime... Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!
Um dia o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito e uma fera da
floresta o atacou. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo!
- Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que
Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para o seu bem. Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra.
O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse
preso na cela mais escura e fedida do calabouço.
Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu de ser
novamente atacado, desta vez por uma tribo de índios. Esses índios eram temidos por todos, pois era sabido que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, é defeituoso! Falta-lhe um dedo!
E, por causa disso, o rei foi libertado.
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu
súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente, dizendo-lhe:
- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo. Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas, ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?
- Meu rei, se eu estivesse junto nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum.

- - - - - -

Nem sempre o "calabouço" em que pensamos estar significa um lugar ruim. Às vezes, encontramo-nos ali justamente para sermos protegidos de dificuldades ainda maiores...

* * * * *

A vontade do Senhor é perfeita e refrigera a alma. (Salmos 19:7)

quinta-feira, agosto 28, 2003

Bah! Eu deveria estar estudando para a prova de Astronomia, mas não estou conseguindo me concentrar... Detesto quando isso acontece. Estou com outras coisas na cabeça... coisas que não deveriam estar aqui, mas não consigo me livrar delas.

Ontem, minha mãe me disse que minha irmã comprou um aquário caríssimo. A Biba não consegue se controlar! O detalhe é que ela não pediu para minha mãe, apenas comprou... Não me lembro de ter feito esse tipo de coisa quando morei em Pelotas. Ta, eu comprei peixes, mas o aquário já existia (era da Karine), também comprei uma bruxinha para pendurar no teto (mas nem foi tão caro) e comprei uma batedeira, mas pedi para minha mãe antes e, comparado ao aquário da minha irmã, foi muito barato. O que eu podia fazer se eu adorava (e ainda adoro) fazer bolos, mousse, torta... eu precisava da batedeira. A Karine já tinha o liquidificador. No fim, quem usa a batedeira hoje é minha mãe.

Voltando ao aquário... já tem algum tempo que penso em ativar meu aquário... mas para isso preciso de peixinhos e nunca lembro de comprar. Adoro ficar observando um aquário. Quando voltei de Pelotas, o aquário estava ativado, mas minha irmã não cuidava e sobrava para mim, minha mãe se estressou e, depois que todos os peixes morreram por falta de cuidados, minha mãe o desativou. Quanto ao aquário em Pelotas, tínhamos mais de vinte peixes, todos com nomes... o problema é que devíamos ter uns dez paulistinhas e era inevitável não chamar o X de Y (não me lembro dos nomes, mas tenho a impressão que eram nomes de cantores, ou atores).

Bons tempos aqueles (estou ficando velha), quando sentávamos para estudar tomando chimarrão, ou comendo pipoca doce que só a Cris sabe fazer... Por falar em chimarrão, tem um gaúcho fazendo pós aqui e ele fica na mesma sala da Thaís... outro dia a sala estava cheirando erva úmida, deu uma vontade de tomar chimarrão. Vontade que vou matar neste sábado, pois amanhã estou indo para Castro e o “ficante” da minha irmã é gaúcho e não vive sem o mate dele (óbvio!).

Falando na Karine... acabei de receber um e-mail dela. Ela está em Porto Alegre, procurando emprego. To com uma saudade enorme dela!

Bom, ta na hora do almoço... e preciso voltar rápido para estudar (ou tentar!)...

quarta-feira, agosto 27, 2003

Estou começando a postar bobagens... mas é que não tem nada de interessante para escrever e não quero deixar isso abandonado!

O MEDO DE DIZER TE AMO...

Um cientista coloca um ratinho numa gaiola.
No início, ele ficará passeando de um lado para outro, movido pela
curiosidade. Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque muito forte, tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer.
Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato.
Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento.
Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo choque ou pela fome.
Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho, vagarosamente, irá de novo em direção ao prato.
Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligou o circuito e o prato não está mais eletrificado.
Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque. Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato.
Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria: "Levei outro choque".
Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica estava desligada! A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa tensão muito grande.
Seu objetivo, agora, é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que lhe dê uma certa tranqüilidade.
Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer por perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o ambiente, levará o ratinho a uma reação de fuga em direção ao lado oposto do prato.
É importante observar que ele nunca corre em direção à comida, que é do que ele realmente precisa para sobreviver.
Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina, causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.
É provável que você esteja se perguntando: "Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?".
Tem tudo a ver.
Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato.
Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de convidar alguém para sair, para conversar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e desse modo, acabou sentindo-se rejeitado sem ao menos ter tentado?
Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais soubesse do seu amor?
Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser abandonado antes?
Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e ficar "dependente" de alguém?
Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo de se comprometer?
Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua liberdade"?
Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com medo de sofrer de
novo?
Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?
Pensem nisso!!!!!!

Estava eu, ontem, na aula de Astronomia, quando a professora começou a falar sobre o material que ela deixou na biblioteca para estudarmos para a prova. Levantei a mão... e descobri porque fico vermelha! Eu reclamei que o material não estava completo na pasta da biblioteca. A sala toda virou para me ouvir (ou seria ver?!) falar! Que coisa chata! Senti meu rosto queimar... Agora entendo porque fico vermelha quando o Junior se aproxima. Ele faz com que todo mundo ao redor olhe. Eu detesto chamar a atenção! Também descobri outras coisas que não gosto: odeio caminhar na rua sem ter algo para segurar, ou um bolso para enfiar as mãos (ou pelo menos uma delas): também odeio quando tem alguém caminhando atrás de mim, pois isso me deixa extremamente desconfortável. Bah! Sou muito sistemática (e chata)!

Tudo bem! Quanto a ficar vermelha, estou tentando controlar, apesar de saber que isso é completamente inconsciente, mas estou tentando, estou tentando!

terça-feira, agosto 26, 2003

Recebi isso e achei muito interessante:

QUER SABER PORQUE O BRASILEIRO NÃO TEM ESTIMA? TEM BAIXA AUTO-ESTIMA?

Como vocês sabem, estou nos Estados Unidos da América participando de um projeto ultra secreto. Meu disfarce aqui é de Au Pair, ou seja babá e estudante. Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a musica que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como: Boa noite, linda menina, durma bem. Sonhos doces venham para você, sonhos doces por toda noite"...

Eis que Catlin me pergunta o que as palavras em Português da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês: "Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta..."

Como eu ia explicar para ela e dizer que na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça horrorosa e mordaz? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina que tem medo até de uma inocente careta?

Tive que mentir para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis porque não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...

Que tal: "nana neném que a cuca vai pegar..." ? Caramba, outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!

Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos problemas do Brasil. O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa. Por que isso acontece? Trauma de infância! Trauma causado pelas canções da infância.

Explicar-lhes-ei! Me dei conta que as músicas infantis brasileiras são extremamente trágicas! Ai está a gênese de toda
baixa estima do brasileiro... Nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.

Exemplificarei minha tese:

" Atirei o pau no gato-to
Mas o gato não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau !"

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito pelos animais (pobre gato) e crueldade (por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa?). E para acentuar a gravidade, ainda relata o masoquismo dessa mulher sob a alcunha de "D. Chica". Uma vergonha!

"Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.

Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci. "

Colocando a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces faz com que os brasileiros tenham como algo normal essa (não) distribuição de renda vergonhosa que condena muitos a miséria e agracia pouquíssimos com uma riqueza exorbitante.

"Vem cá, Bitu ! vem cá, Bitu !
Vem cá, meu bem, vem cá !
Não vou lá ! Não vou lá , Não vou lá!
Tenho medo de apanhar."

Medo! Sim, medo! Por causa desse tipo de canção os brasileiros não sentem que estão tendo sua liberdade destruída pela violência. Os brasileiros convivem com o medo como se fosse algo normal...

"Marcha soldado,
Cabeça de papel !
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel."

De novo, ameaça. Autoritarismo e abuso de poder escondidos em versos aparentemente inofensivos...

"A canoa virou,
Deixá-la virar,
Por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar."

Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a apontar o dedo e condenar um semelhante. Colocar a culpa em alguém é tido como mais fácil do que refletir sobre as próprias atitudes... Que vergonha!

"Samba-Lelê está doente,
Está com a cabeça quebrada.
Samba-Lelê precisava
De umas dezoito lambadas. "

"Impiedade! A moça, conhecida como Samba-Lelê, encontra-se com a saúde debilitada, necessita de cuidados médicos mas ao
invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de dezoito lambadas! Essa música é claramente uma manipulação organizada pelas grandes indústrias e pelo governo. Incutindo a idéia de que a doença é algo errado que deve ser punido nas cabeças das crianças brasileiras. As grandes indústrias garantem que seus futuros empregados não lutem por direitos trabalhistas em caso de doença. A letra da música diz, em outras palavras, que um empregado doente deve aceitar ser demitido por justa causa!

"... O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.."

... como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?

"O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.

O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar."

Desgraça, desgraça, desgraça!! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).

E olha que nem precisamos tocar as musicas ao contrário, as mensagens estão lá, diretas e obvias!


quarta-feira, agosto 20, 2003

Eu estava procurando algumas imagens dos ursinhos carinhosos e encontrei isso:



Eu adorava Honey-Honey! Puxa, isso já tem um tempão... eu era pequena.



segunda-feira, agosto 18, 2003

Eu sei que faz um bom tempo que não passo por aqui... mas nas últimas semanas andei um pouco atrapalhada. Eu sempre tento evitar confusões... minha querida irmã faz o favor de arranjá-las para nós duas (ela se mete em confusão e quem resolve sou eu! e resolver problemas à distância não é muito fácil!). Antes que eu pudesse fazer algo por ela, meus pais foram buscá-la (não, eles não sabem de todos os problemas dela!), pois estava passando muito mal e a médica dela, daqui de São Paulo, disse que talvez ela precisasse ser internada. E, óbvio, meus pais saíram correndo daqui, praticamente na mesma hora. Depois que a figurinha já estava em casa, conversamos sobre as encrencas dela. Não sei se dei bons conselhos, mas disse o que faria se estivesse no lugar dela. Minha mãe a levou à médica e ela fez vários exames, mas não era nada tão grave, apenas uma infecção urinária.

Além disso, teve a porcaria de Métodos Matemáticos, o atraso do dinheiro da bolsa de iniciação e a minha indecisão de qual optativa cursar: Astronomia ou Oceanografia. Acabei escolhendo Astronomia... as aulas do IO são horríveis! E eu bem que tentei postar alguma coisa, mas nunca dava tempo.

Na última terça-feira, jogamos vampiro. Fazia um tempão que não jogávamos. Na quinta, fomos comer fondue na casa do Edson e minha irmã foi junto. Foi divertido... todo mundo perdendo os legumes no fondue de queijo e as frutas, doces e bolo no fondue de chocolate. O Fred ainda deu vida a uma cenoura e a um brócolis.

Na sexta, fiz uma torta de mousse de morango. Alé, ficou deliciosa! No sábado, consegui levar minha mãe ao cinema. Assistimos A Viagem de Chihiro e minha irmã foi embora à noite.

Bom, meu semestre começou com tudo! Mas estou gostando das matérias que estou fazendo. Resolvi começar a caminhar, pois minha mãe vinha me perturbando com isso há muito tempo...

Agora, iremos jogar RPG... aventura nova!

quarta-feira, julho 30, 2003

Bah! Olhem o que minha irmã encontrou:



Que chique! Nem sabia que minha família possuía um castelo. Brincadeira à parte, o castelo é muito lindo por dentro. Pena que realmente não pertença a minha família... :P

Bom, estou de volta ao IAG... Vim para trabalhar um pouco e conversar com a minha orientadora... não fiz nem um, nem outro ainda!

Hoje pretendo ir ao cinema com o pessoal... mas se tiver que ir caminhando, já disse que não vou. Então, voltarei para o CRUSP para estudar para a rec de Métodos Matemáticos. Não é muito animador, mas é o que tenho para fazer.

Minhas férias foram tranqüilas... Li vários livros (ou melhor, reli), assisti Harry Potter e A Pedra Filosofal, briguei pouco com a minha irmã (e isso é bom, já que ela ficou mais de uma semana em casa)... também aproveitei para pensar no que quero da vida depois que me formar. Descobri que não tenho muitas opções... o que mais quero é trabalhar, mas posso acabar fazendo mestrado, doutorado e seguir carreira acadêmica (mas isso eu não quero!), também posso me casar com um homem muito rico, assim posso ter filhos e cuidar da casa (mas acho difícil isso acontecer!). Bom, pensei, pensei e não cheguei a conclusão nenhuma. Terei que ser paciente para descobrir o que será da minha vida.

Agora, tentarei falar com minha orientadora e ligar para a Sara para saber se ela quer ir ao cinema conosco.

quarta-feira, julho 23, 2003

MENTE QUE EXECUTA

Um cientista queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências.
Conseguiu um em uma penitenciária. Era um condenado à morte que seria executado na cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor.
O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.
O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarraram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocada uma pequena vasilha de alumínio.
Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena
válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava.
De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo.
Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido.
Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.
O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.
Essa história é um pouco triste, mas é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.
Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar. Somos o que pensamos e acreditamos ser.
Pense nisso e tenha um dom dia!

sábado, julho 12, 2003

Faz um tempão que não apareço por aqui... mas eu andava atrapalhada
com o trabalho de Eletricidade. Graças a Deus, o semestre acabou!

Vim para casa na quarta-feira, mas não me animei a ficar sentada em frente ao computador. Muito frio! Então, peguei alguns livros que queria reler há algum tempo, me enfiei em baixo de um monte de cobertores e estou lendo. Já estou no terceiro...

Aliás, estou querendo voltar para minha cama e continuar minha leitura...

Minha irmã chega na quarta-feira. Ela ficou fazendo drama poruqe está sozinha lá... queria que eu fosse para Castro... mas com esse frio, nem pensar!! Mesmo porque não tenho dinheiro. Tenho que comprar uma roupa para ir à formatura da Karine e preciso ter dinheiro para viajar... Além disso, tenho que pagar minhas contas. Ela que tenha paciência e que fique sozinha... é só por alguns dias.

Estou com saudade do pessoal... Beijos para todos!

Agora vou voltar para minha cama e para meu livro...

sábado, julho 05, 2003

Que frrrio!!! Aqui em casa (Vargem Grande Paulista) está muito, muito frio...
Hoje à tarde, eu estava fazendo meu trabalho de Eletricidade e, às 16:00, eu já não conseguia mais digitar, de tão frio. Estou com duas blusas, uma de moletom e outra de lã. Que absurdo! Que lugarzinho gelado.

Essa semana, apesar das provas, eu quase não parei no IAG. Segunda, fui tomar sorvete no West Plaza com o Fred e o Edson. Quarta, fui ao cinema com a Thaís, a Sara e o Fred... assistimos Por Um Fio. Quinta, fui tomar mate com leite com a Sara. Ontem, fui ao cinema com a Thaís e o Edson... assistimos Procurando Nemo.

Quanto às provas, passei em Física IV... tirei uma nota tão boa na última prova, que compensou o desastre da prova de Métodos Matemáticos. A prova de Eletricidade Atmosférica foi... como posso dizer... cômica! O Morales nos deixou sozinhos fazendo a prova... quando tentei entregar minha prova, ele a leu e me mandou de volta, pois estava faltando algumas coisas... voltei para a sala duas vezes, até que ele disse que eu estava liberada. Pode isso!?!

Agora, só faltam as apresentações de Lab. e de Eletricidade... Depois, férias!!! Hum! Quer dizer... eu terei que fazer as coisas da iniciação e estudar para a rec de Métodos Matemáticos... mas vou poder ler, assistir TV, filmes, fazer doces e comê-los (essa é a melhor parte das férias!).

Hoje, lembrei da Bruninha, minha prima de 5 anos. Fomos em Caucaia pegar uma pizza, eu fiquei no carro enquanto meus pais compravam... Meu pai deixou em uma rádio que nunca havia escutado antes e começou a tocar Bomba...tocou muito no verão de 2000/01... Nessa época, eu estava em Laranjeiras, em cada esquina tocava essa música... e uma vez, estávamos a Biba, a Bruna, a Fer e eu, esperando o tio (pai delas) na rodoviária, um calor insuportável, e a Bruna começou a cantar essa música: “o movimento é sexo, o movimento é sexo”. Não, eu não escrevi errado. Ela cantou exatamente assim. Eu olhei para ela: “Não, Bruna, não é sexo... é sexy”. Ela apenas riu e continuou a cantar, dessa vez, certo.

Criança sai com cada uma... Pior é a musiquinha da minhoca:

“Minhoca, minhoca, me dá uma beijoca.
Não dou, não dou.
Então eu vou roubar.
Minhoco, minhoco, você é mesmo louco. Você beijou errado, a boca é do outro lado.”

E eu ainda sei isso... que vergonha!

Bom, vou comer pizza... antes que a minha mãe venha me arrancar daqui.

quarta-feira, julho 02, 2003

Eu estava contente hoje… Estava, pois vi a nota de Métodos Matemáticos e fiquei muito triste. A nota mais alta foi 6,0... e não foi a minha... terei que fazer rec. Tudo bem, poderia ser pior e ter reprovado direto.

Eu passei a manhã toda conversando com o Vilson. Ele estava em Porto Alegre fazendo um curso de web designer . O curso acabou hoje de manhã, mas ele só volta para São Jorge amanhã. Hoje ele vai visitar a Thaís. E eu nem sabia que ela estava morando lá...

Só hoje percebi que as letras acentuadas não estão aparecendo no blog, no lugar delas, temos pontos de interrogação. Tri-simpático!! Vou tentar arrumar, pelo menos nesse post...

Eu queria escrever um monte de coisa (algumas que conversei com o Vilson hoje), mas estou sem ânimo. Realmente fiquei muito chateada com a nota de Métodos Matemáticos!

terça-feira, julho 01, 2003

Eu j? estava indo embora... mas um dos monitores da pró-aluno apareceu na minha frente, do nada (ou eu estava distra?da como de costume e achei que ele apareceu do nada!), e disse que a iam consertar a impressora e que se eu pudesse esperar um pouco, poderia imprimir o artyigo que preciso ler para fazer o trabalho. Voltei!

Queriam que vocês tivessem visto a cara de alegria do Lu?ss... ele queria que eu ficasse de qualquer jeito! Parece criança! Agarrou meu braço e s? soltou porque precisou ir terminar o trabalho dele.

Acabei logando um micro para conversar mais um pouco com o Vilson (estou com saudade dele!).

Resolvi ler alguns blogs... e encontrei uns testes... a? est?o:


Que criatura "inexistente" você é?



Lembrei do Boczko me chamando de anjo...


Que fenômeno da natureza você é?



T?, eu sei que nem sempre sou bem vinda...

Meu trabalho de Eletricidade Atmosférica e eu: Primeiro, eu não encontrava material para fazer o trabalho, agora que encontrei, não consigo começar a escrever o bendito trabalho. Definitivamente, está encantado!

Passei o fim de semana sozinha (meus pais foram para Castro e Ponta Grossa) e não estudei para a prova de Métodos Matemáticos (que foi ontem), nem fiz meu trabalho. É horrível ficar sozinha! Ta, fiquei com o Ringo, mas ele estava com medo dos foguetes da festa junina lá perto de casa. O pior (e tenho que admitir) é que eu também estava com medo, mas não era dos foguetes, era dos tiros, mais perto de casa que a festa junina... e se vocês vissem o lugar onde moro... tenho apenas um vizinho e eles não estavam em casa! Bah! Mas eu sobrevivi... Fiquei tri-feliz quando meus pais chegaram no domingo à noite.

Vou para casa estudar, pois o Fred tem que usar o micro.

domingo, junho 29, 2003

Nem tudo é Fácil...
É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada. É difícil ser fiel, assim como é fácil se aventurar. É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre. É difícil agradecer por hoje, assim como é fácil viver mais um dia. É difícil abrir os olhos e enxergar o que de bom a vida te deu, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua. É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo. É difícil fazer alguém sorrir, Assim como é fácil fazer chorar. É difícil se pôr no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo. Se você errou, peça desculpas... É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?! Se alguém errou com você, perdoa-o... É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?! Se você sente algo, diga... É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?! Se alguém reclama de você, ouça... É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?! Se alguém te ama, ame-o... É difícil se entregar? Mas quem disse que é fácil ser feliz?! Nem tudo é fácil na vida... Mas, com certeza, nada é impossível... Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos estes Sonhos, Realidade...!

quarta-feira, junho 25, 2003

Está acabando, está acabando!!

Segunda, foi a última aula de Física IV... sexta é a prova. Ontem, a última aula de Lab. IV... ainda falta um relatório e a apresentação do projeto. Hoje, foi a última aula de Métodos Matemáticos... segunda é a prova. Sexta será a última aula de Eletricidade... na outra semana tem a prova e a apresentação do trabalho. Falta pouco para acabar!

Minha irmã não sabe o que quer da vida... decidiu não mudar mais para Ponta Grossa. De qualquer maneira, meus pais irão para Castro no fim de semana, pois ela vai mudar de apartamento, e ficarei sozinha em casa (alguém precisa cuidar do bebê da casa... um pastor alemão enorme!). O bom é que poderei estudar para Métodos Matemáticos e terminar o trabalho de Eletricidade tranqüilamente...

Estou esperando o Fred para almoçarmos... depois vou para casa estudar Física e começar a escrever meu trabalho (acho que agora ele desencantou!). Enquanto espero o Fred, estou conversando com o Vilson... Que saudade do povo gaúcho! E que vontade de tomar chimarrão... Bah! Terei que esperar até Agosto, ou quando for para Castro (a Biba tem alguns amigos gaúchos por lá)...

Estou começando a sentir fome... espero que o Fred não demore!


segunda-feira, junho 23, 2003

Bah! Que dor de cabeça! E esse trabalho de Eletricidade só está piorando a situação...

Quanto ao meu fim de semana e feriado... foram mais ou menos. Minha irmã chegou na quinta-feira cedinho. Achei que estaríamos cedo em casa, mas minha mãe ainda passou no super, fazer compras e chegamos mais de dez horas em casa.

Eu queria fazer o trabalho do “tio” Morales, mas a Biba monopolizou o computador por todo o feriado e fim de semana... Não fiz o trabalho, não estudei para a prova de Física IV, não fiz nada! Mas aprendi tudo sobre galinhas Rhode Island Red e plantas tóxicas para animais... a danada fez eu ler todos os trabalhos dela!

Ainda que no sábado passamos o dia todo fora... fomos ao shopping, ao Makro... Ganhei uma bota e me dei de presente (ou “me ganhei”, como diria o Já) um celular novo (já mandei um e-mail com o número novo para todos... se eu esqueci alguém, me avisa...).

A Biba foi embora ontem... encontramos o Rodrigo e ela foi embora em boa companhia (eu acho!). Ele é tão tímido... acho que até mais que eu. Ele conversou pouco (esperamos mais de uma hora até o embarque deles), mas ao se despedir de nós, até abraçou todo mundo (como todo bom gaúcho, sempre amável!).

Depois, meus pais me abandonaram no CRUSP e foram para casa...

(Puxa, estou com a sensação de que está faltando alguma coisa, mas não sei o que é!)

Falei com a mãe na hora do almoço... ela disse que a Biba pediu para eu ligar, pois tem que me passar algumas informações... que tipo de informações, não tenho idéia!

Vou tomar algum remédio para dor de cabeça antes que ela estoure (ainda tenho que assistir a uma aula de Física).

quarta-feira, junho 18, 2003

Hoje estou me sentindo bem melhor... não chorei, nem recebi o abraço que queria, mas dormi um pouquinho melhor esta noite. Ontem cheguei em casa mais de onze horas, morrendo de sono, deitei e fiquei olhando para o teto. Então lembrei que minha mãe havia sugerido ligar a TV... eu já tinha tentado o rádio, mas não resolveu muita coisa... Liguei a TV e assisti ao final do Inspetor Bugiganga... o filme acabou, o jornal começou e nada de dormir. Desliguei a TV e liguei o rádio... ainda demorei para dormi, mas, pelo menos, não fiquei acordando a cada meia hora.. e isso já é alguma coisa. Até meu humor melhorou! Mas ainda me sinto triste.

A Biba chega amanhã... e talvez eu passe o fim de semana sozinha, pois meus pais estão querendo ir para Castro fazer a mudança dela para Ponta Grossa... vou ficar com o cachorro! Aliás, eu sempre falo apenas do Ringo, mas também tem o Fog e a Caramello... esses dois ficam no canil, só o Ringo tem privilégios... Bah! Amanhã terei que lavar o canil e dar banho nos três... a Caramello é tranqüila, nem precisa por coleira, o Ringo adora banho (claro que quem dá banho nele sempre acaba tomando um também!), o Fog... bom, esse é problema... é o menor dos três, mas precisa de, no mínimo, três para dar banho nele! Vou aproveitar que a Biba estará em casa (ih! tô vendo que os cachorros vão ficar sem banho... a Biba detesta dar banho neles!).

Hoje, pretendo passar boa parte da tarde por aqui, para dar uma adiantada no meu trabalho de Eletricidade Atmosférica. Tem um monte de material que achei para ler... vou ter uma tarde divertida.

Vou almoçar, senão o Fred vai me arrancar daqui a tapa!

terça-feira, junho 17, 2003

Faz duas noites que não durmo bem... Posso estar morrendo de sono, quando deito, ele vai embora e rolo a noite toda na cama... e quando consigo dormir, é apenas por alguns minutos. Estou terrivelmente cansada por causa disso. Até fui para casa hoje à tarde, tentar dormir um pouquinho, mas... quem disse que dormi? É óbvio que não! Tudo que consegui foi um enjôo e antes de voltar para o IAG, me obriguei a comer algo e tomei um remédio. Passar ao lado do bandejão para pegar o circular, não foi uma boa idéia... meu estômago revirou ainda mais. Agora estou me sentindo melhorzinha...

Bah! Estou começando a ficar deprimida... estou com uma vontade de chorar... e tudo o que eu queria agora era um abraço, forte e demorado, não precisava mais nada.

Antes que eu tenha uma crise, vou para minha aula de Física IV (as últimas!).

segunda-feira, junho 16, 2003

Recebi isso por e-mail, do Bizonho, e não resisti... Lembrei de quando morava em Pelotas e tentava entender o que eles falavam... A primeira vez que escutei "ir aos pés" achei muito estranho, mas concordo com o cara que escreveu isso, é muito elegante. Fora que o pessoal achava estranho o jeito que eu falava... Acabei me acostumando e até aprendi um pouco de italiano (eu morava com duas gurias que falavam mais italiano do que português!)... Quando voltei para SP, aí sim foi terrível... voltei falando completamente gauchês! Mas, a verdade é que meu jeito de falar ficar meio misturado... não falo nem como paulista, nem como paranaense, nem como gaúcho...


Língua brasileira

Bah! Chega de confusão...
Por Kledir Ramil

"Outro dia encontrei um mandinho, um guri desses que andam pela rua sem carpim., de bragueta aberta, soltando pandorga. Eu vinha de bici descendo a lomba para ir na lancheria comprar bergamota..."
Se você não é gaúcho, provavelmente não entendeu nada do que eu estava contando. No Rio Grade do Sul a gente chama tangerina de bergamota e carne moída de guisado. Bidê, que a maioria usa no banheiro, é o nome que damos para mesinha-de-cabeceira, que em alguns lugares chamam de criado-mudo. E por ai vai. A privada nós chamamos de patente. Dizem que isso começou a chegada dos primeiros vasos sanitários de louça, vindos da Inglaterra, que traziam impresso "Patent" número tal. E pegou. Ir aos pés no RS é fazer cocô. Eu acho trielegante, poético. "Com licença, vou aos pés e já volto".
Uma amiga carioca foi passear em Porto Alegre e precisou de médico. A primeira pergunta foi: Vais aos pés normalmente, minha filha?" Ela na mesma hora levantou e começou a fazer flexão.
O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.
No Rio é " E aí, merrrmão? CB, sangue bom!Vai rolá umach paradach". Até eu entender que merrmão era "meu irmão" levou um tempo.
Em São Paulo eles botam um "i" a mais na frente do "n": "Orra meu! Tô por deintro, mas não tô inteindeindo". E no interiorr falam um erre todo enrolado: " A Ferrrnanda marrrrcô a porrrteira." Dá um nó na língua. A vantagem é que a pronúncia deles no inglês é ótima.
Em Mins, quer dizer, em Minas eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora e qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei-me daquela história do mineirinho na plataforma da estação.. Quando ouviu um apito falou apontando as malas: "Muié, pega os trem que o bicho tá vindo."
No Nordeste é tudo meu rei, bichinho, ó xente. Pai é painho, mãe é mainha, vó é voinha. E para você conseguir falar com o acento típico da região é só cantar a primeira sílaba de qualquer palavra numa nota mais aguda que a seguinte.
Mas o lugar mais curioso de todos é Florianópolis. Lagartixa eles chamam de crocodilhinho de parede. Helicóptero é avião de rosca (que deve ser lido rôchca). Carne moída é boi ralado. Se você precisa pedir um pastel, precisa pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone, pastilha de prosa. Ovos eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho. E a pronuncia correta de d+e é "di" mesmo e não "dji" como a gente fala. Acho que essa pronúncia vem sendo potencializada pela influencia do castelhano com a invasão de argentinos no litoral catarinense sempre que chega o verão. Alguma coisa eles devem deixar, além do lixo na praia.
Em Porto Alegre, uma empresa tentou lançar um serviço de entregas em domicílio de comida chinesa, o Tele-China. Só que um dos significados de china no RS é prostituta. Claro que não deu certo. Imagina a confusão, um cara pede uma loira as duas da manhã e recebe a sugestão de frango xadrez com rolinho primavera. Banana caramelada! O que é que um cara vai querer com banana caramelada no meio da madrugada?
Tudo isso é muito engraçado mas às vezes dá problema sério. A primeira vez que minha mãe foi ao Rio, entrou numa padaria e pediu: "Me dá um cacete!!!..." Cacete para nós é pão francês. O padeiro caiu na risada e a chamou para um canto, tentando contornar a situação. Ela ingenuamente emendou: "Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?"

quinta-feira, junho 12, 2003

Finalmente terminei os gráficos de perfis verticais da minha iniciação! Estava mais que na hora de terminar isso! Agora, preciso analisar, um por um, e começar a escrever o relatório... Mas isso fica para um outro dia...

Estou mal-humorada desde ontem... Geralmente, eu surto em todo fim de semestre... mas dessa vez, ao invés de ficar doente, ou sentir vontade de abandonar tudo, eu fiquei extremamente mal-humorada. Não sei se é porque não fui para casa no último fim de semana, ou se é pelo fim do semestre mesmo, ou porque hoje é dia dos namorados... realmente não sei dizer. Em todo caso, pedi para minha vir me buscar hoje. Ela ficou preocupada, achando que havia acontecido alguma coisa... "Eu só quero ir para casa!" E ela vem me pegar daqui a pouco... Estou louca para abraçar minha mãe (meu pai também... o problema é que ele sempre acha que estou querendo alguma coisa e até eu explicar que não quero nada...). Também vou abraçar meu cachorro... meu peludo!

Não poderia deixar de dizer que detesto o dia dos namorados! Por razões óbvias: não tenho namorado! Mas, para quem tem, desejo que tenham um feliz dia dos namorados!

Espero que meu humor melhore, senão... coitados dos meus amigos... me suportar nesse estado não é fácil!

Recebi isso hoje e resolvi deixar aqui...

TPM em 4 etepas (p/ os homens)

Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais: E o pior é que é verdade...


Fase 1 - A Fase Meiguinha

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal. Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.


Fase 2 - A Fase Sensível

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
- Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.


Fase 3 - A Fase Explosiva

Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal.
Sem legendas... Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: "Tá tudo bem?" A resposta é um simples e seca: "Ta" sem olhar na sua cara. Não satisfeito, você emenda um "Tem certeza?", que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso "teenhoo...". Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo,
deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
- Merda, viu!? - ela rosna de repente.
- Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta. Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:
- Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar
de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado!
Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer uma porra de um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!
Desnorteado, você pede o pinico e vai embora. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.


Fase 4 - A Fase da Cólica

No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela. Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado. "O que aconteceu?", você se pergunta. "Tudo bem.", Você pensa. "Acho que ela se livrou do encosto.", Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz. Pelo menos até daqui a 20 dias...