segunda-feira, dezembro 29, 2003

De repente fiquei meio boba... quer dizer, eu sou meio boba na maior parte do tempo, mas em alguns momentos fico pior. Fim de ano é quando fico muito pior e, este em especial, tá crítico. Talvez porque nessa época do ano não fique por aqui: outros ares, Fran menos boba! Este foi o segundo Natal que não passamos na vó e, este ano, também não passaremos o a virada do ano. Sinceramente, me sinto um pouco deslocada. Todo mundo sabe que sou mais paranaense do que paulista (apesar de ter nascido paulista) e lá acabo me encaixando um pouco melhor. Este ano, meus pais decidiram passar as festas de fim de ano aqui, para fugir do tumulto familiar que esta época gera, e ir para Laranjeiras em janeiro, quando todos já tiverem voltado para suas casas. Então, a princípio, pensei em ir para o Rio Grande do Sul e passar o reveillon com a Karine em São Jorge, mas lembrei que, talvez, ela pudesse estar trabalhado (o que foi confirmado hoje). Depois, pensei em ir passar em Passo Fundo na casa do tio Ade. No fim, resolvi passar com os meninos, a Sara e minha irmã. Será um reveillon diferente. Sempre passei com a família, no sul. Este ano fico em São Paulo mesmo e passarei com meus amigos.

Hoje é aniversário da Karine. Liguei para dizer os parabéns e acabei me surpreendendo. Ela está noiva! Eu sei que ela deveria refazer a vida dela e fico feliz por ela estar seguindo em frente, mas fiquei um pouco surpresa com a rapidez. E para variar um pouco, eu soltei um de meus balões: disse que ela havia sido rapidinha! Bah, só poderia ser eu! Bom, ela vai trabalhar no dia primeiro e não sabe quando vai para casa. Talvez só nas férias. Gostaria de ir para Porto Alegre vê-la, mas me falta o principal para realizar isso: dinheiro.

Bom, eu estou bem sensível (é a bobeira de fim de ano) e para piorar lembrei do acidente do vô e da vó há dois anos... e o tio Carlos que operou hoje e ninguém lembrou de ligar para saber como ele está, só a mãe ligou. Estou sentindo uma saudade enorme dele. Não me conformo, uma família tão grande e ninguém se importa com ninguém. Bah, vou dormir para passar a indignação.

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