Vou embora... Ainda preciso arrumar minha mala e o ônibus sai as duas.
Tá um frio horrível aqui! Imaginem em Castro que é "trocentas" vezes mais frio (segundo minha irmã!)...
Volto daqui uma semana... se der, apareço por aqui antes, mas não garanto nada.
Até.
sexta-feira, agosto 29, 2003
A HISTÓRIA DO BURRO
Um dia, o burro de um aldeão caiu num poço.
O animal zurrou fortemente durante algumas horas, enquanto o dono procurava
ajuda para o retirar.
Não a encontrando, acabou por decidir que, sendo o burro já velho e estando o poço já seco, o melhor era tapar o poço e não valia a pena tirar o burro.
Convidou então todos os vizinhos para o ajudarem.
Cada um pegou numa pá e começaram a atirar terra para dentro do poço.
O burro, ao ver o que se estava a passar, começou desesperadamente a zurrar.
Mas, pouco depois, para surpresa de todos, calou-se, e só se ouvia o som das pazadas de terra a cair.
O aldeão, que ia olhando para o fundo do poço, ficou surpreendido com o que viu: o burro estava a fazer uma coisa incrível.
Sacudia a terra que lhe ia caindo nas costas e dava mais um passo para cima da terra.
Rapidamente, todos viram com espanto como o burro chegou à boca do poço,
saltou por cima dos bordos e partiu a trotar...
A vida vai-te atirar muita terra por cima, terra de todos os gêneros.
O segredo para saíres do teu poço é sacudi-la e usá-la para dares um passo para cima.
Cada um dos nossos problemas é um degrau para subir.
Assim, podemos sair dos vazios mais profundos, se não nos dermos por vencidos...
Usa a terra que te atiram, para caminhares em frente.
Recordo-te cinco "regras de ouro", para seres feliz:
1. Liberta o teu coração do ódio.
2. Liberta a tua mente das preocupações.
3. Simplifica a tua vida.
4. Dá mais e espera menos.
5. Ama mais e... sacode a terra, porque nesta vida é preciso ser solução e não problema.
(Autor desconhecido)
Um dia, o burro de um aldeão caiu num poço.
O animal zurrou fortemente durante algumas horas, enquanto o dono procurava
ajuda para o retirar.
Não a encontrando, acabou por decidir que, sendo o burro já velho e estando o poço já seco, o melhor era tapar o poço e não valia a pena tirar o burro.
Convidou então todos os vizinhos para o ajudarem.
Cada um pegou numa pá e começaram a atirar terra para dentro do poço.
O burro, ao ver o que se estava a passar, começou desesperadamente a zurrar.
Mas, pouco depois, para surpresa de todos, calou-se, e só se ouvia o som das pazadas de terra a cair.
O aldeão, que ia olhando para o fundo do poço, ficou surpreendido com o que viu: o burro estava a fazer uma coisa incrível.
Sacudia a terra que lhe ia caindo nas costas e dava mais um passo para cima da terra.
Rapidamente, todos viram com espanto como o burro chegou à boca do poço,
saltou por cima dos bordos e partiu a trotar...
A vida vai-te atirar muita terra por cima, terra de todos os gêneros.
O segredo para saíres do teu poço é sacudi-la e usá-la para dares um passo para cima.
Cada um dos nossos problemas é um degrau para subir.
Assim, podemos sair dos vazios mais profundos, se não nos dermos por vencidos...
Usa a terra que te atiram, para caminhares em frente.
Recordo-te cinco "regras de ouro", para seres feliz:
1. Liberta o teu coração do ódio.
2. Liberta a tua mente das preocupações.
3. Simplifica a tua vida.
4. Dá mais e espera menos.
5. Ama mais e... sacode a terra, porque nesta vida é preciso ser solução e não problema.
(Autor desconhecido)
D E U S E O D E D O
Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava nos desígnios e na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade:
- Meu rei, não desanime... Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!
Um dia o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito e uma fera da
floresta o atacou. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo!
- Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que
Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para o seu bem. Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra.
O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse
preso na cela mais escura e fedida do calabouço.
Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu de ser
novamente atacado, desta vez por uma tribo de índios. Esses índios eram temidos por todos, pois era sabido que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, é defeituoso! Falta-lhe um dedo!
E, por causa disso, o rei foi libertado.
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu
súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente, dizendo-lhe:
- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo. Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas, ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?
- Meu rei, se eu estivesse junto nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum.
- - - - - -
Nem sempre o "calabouço" em que pensamos estar significa um lugar ruim. Às vezes, encontramo-nos ali justamente para sermos protegidos de dificuldades ainda maiores...
* * * * *
A vontade do Senhor é perfeita e refrigera a alma. (Salmos 19:7)
Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava nos desígnios e na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade:
- Meu rei, não desanime... Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!
Um dia o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito e uma fera da
floresta o atacou. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo!
- Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que
Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para o seu bem. Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra.
O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse
preso na cela mais escura e fedida do calabouço.
Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu de ser
novamente atacado, desta vez por uma tribo de índios. Esses índios eram temidos por todos, pois era sabido que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, é defeituoso! Falta-lhe um dedo!
E, por causa disso, o rei foi libertado.
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu
súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente, dizendo-lhe:
- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo. Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas, ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?
- Meu rei, se eu estivesse junto nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum.
- - - - - -
Nem sempre o "calabouço" em que pensamos estar significa um lugar ruim. Às vezes, encontramo-nos ali justamente para sermos protegidos de dificuldades ainda maiores...
* * * * *
A vontade do Senhor é perfeita e refrigera a alma. (Salmos 19:7)
quinta-feira, agosto 28, 2003
Bah! Eu deveria estar estudando para a prova de Astronomia, mas não estou conseguindo me concentrar... Detesto quando isso acontece. Estou com outras coisas na cabeça... coisas que não deveriam estar aqui, mas não consigo me livrar delas.
Ontem, minha mãe me disse que minha irmã comprou um aquário caríssimo. A Biba não consegue se controlar! O detalhe é que ela não pediu para minha mãe, apenas comprou... Não me lembro de ter feito esse tipo de coisa quando morei em Pelotas. Ta, eu comprei peixes, mas o aquário já existia (era da Karine), também comprei uma bruxinha para pendurar no teto (mas nem foi tão caro) e comprei uma batedeira, mas pedi para minha mãe antes e, comparado ao aquário da minha irmã, foi muito barato. O que eu podia fazer se eu adorava (e ainda adoro) fazer bolos, mousse, torta... eu precisava da batedeira. A Karine já tinha o liquidificador. No fim, quem usa a batedeira hoje é minha mãe.
Voltando ao aquário... já tem algum tempo que penso em ativar meu aquário... mas para isso preciso de peixinhos e nunca lembro de comprar. Adoro ficar observando um aquário. Quando voltei de Pelotas, o aquário estava ativado, mas minha irmã não cuidava e sobrava para mim, minha mãe se estressou e, depois que todos os peixes morreram por falta de cuidados, minha mãe o desativou. Quanto ao aquário em Pelotas, tínhamos mais de vinte peixes, todos com nomes... o problema é que devíamos ter uns dez paulistinhas e era inevitável não chamar o X de Y (não me lembro dos nomes, mas tenho a impressão que eram nomes de cantores, ou atores).
Bons tempos aqueles (estou ficando velha), quando sentávamos para estudar tomando chimarrão, ou comendo pipoca doce que só a Cris sabe fazer... Por falar em chimarrão, tem um gaúcho fazendo pós aqui e ele fica na mesma sala da Thaís... outro dia a sala estava cheirando erva úmida, deu uma vontade de tomar chimarrão. Vontade que vou matar neste sábado, pois amanhã estou indo para Castro e o “ficante” da minha irmã é gaúcho e não vive sem o mate dele (óbvio!).
Falando na Karine... acabei de receber um e-mail dela. Ela está em Porto Alegre, procurando emprego. To com uma saudade enorme dela!
Bom, ta na hora do almoço... e preciso voltar rápido para estudar (ou tentar!)...
Ontem, minha mãe me disse que minha irmã comprou um aquário caríssimo. A Biba não consegue se controlar! O detalhe é que ela não pediu para minha mãe, apenas comprou... Não me lembro de ter feito esse tipo de coisa quando morei em Pelotas. Ta, eu comprei peixes, mas o aquário já existia (era da Karine), também comprei uma bruxinha para pendurar no teto (mas nem foi tão caro) e comprei uma batedeira, mas pedi para minha mãe antes e, comparado ao aquário da minha irmã, foi muito barato. O que eu podia fazer se eu adorava (e ainda adoro) fazer bolos, mousse, torta... eu precisava da batedeira. A Karine já tinha o liquidificador. No fim, quem usa a batedeira hoje é minha mãe.
Voltando ao aquário... já tem algum tempo que penso em ativar meu aquário... mas para isso preciso de peixinhos e nunca lembro de comprar. Adoro ficar observando um aquário. Quando voltei de Pelotas, o aquário estava ativado, mas minha irmã não cuidava e sobrava para mim, minha mãe se estressou e, depois que todos os peixes morreram por falta de cuidados, minha mãe o desativou. Quanto ao aquário em Pelotas, tínhamos mais de vinte peixes, todos com nomes... o problema é que devíamos ter uns dez paulistinhas e era inevitável não chamar o X de Y (não me lembro dos nomes, mas tenho a impressão que eram nomes de cantores, ou atores).
Bons tempos aqueles (estou ficando velha), quando sentávamos para estudar tomando chimarrão, ou comendo pipoca doce que só a Cris sabe fazer... Por falar em chimarrão, tem um gaúcho fazendo pós aqui e ele fica na mesma sala da Thaís... outro dia a sala estava cheirando erva úmida, deu uma vontade de tomar chimarrão. Vontade que vou matar neste sábado, pois amanhã estou indo para Castro e o “ficante” da minha irmã é gaúcho e não vive sem o mate dele (óbvio!).
Falando na Karine... acabei de receber um e-mail dela. Ela está em Porto Alegre, procurando emprego. To com uma saudade enorme dela!
Bom, ta na hora do almoço... e preciso voltar rápido para estudar (ou tentar!)...
quarta-feira, agosto 27, 2003
O MEDO DE DIZER TE AMO...
Um cientista coloca um ratinho numa gaiola.
No início, ele ficará passeando de um lado para outro, movido pela
curiosidade. Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque muito forte, tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer.
Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato.
Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento.
Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo choque ou pela fome.
Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho, vagarosamente, irá de novo em direção ao prato.
Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligou o circuito e o prato não está mais eletrificado.
Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque. Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato.
Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria: "Levei outro choque".
Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica estava desligada! A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa tensão muito grande.
Seu objetivo, agora, é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que lhe dê uma certa tranqüilidade.
Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer por perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o ambiente, levará o ratinho a uma reação de fuga em direção ao lado oposto do prato.
É importante observar que ele nunca corre em direção à comida, que é do que ele realmente precisa para sobreviver.
Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina, causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.
É provável que você esteja se perguntando: "Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?".
Tem tudo a ver.
Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato.
Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de convidar alguém para sair, para conversar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e desse modo, acabou sentindo-se rejeitado sem ao menos ter tentado?
Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais soubesse do seu amor?
Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser abandonado antes?
Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e ficar "dependente" de alguém?
Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo de se comprometer?
Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua liberdade"?
Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com medo de sofrer de
novo?
Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?
Pensem nisso!!!!!!
Um cientista coloca um ratinho numa gaiola.
No início, ele ficará passeando de um lado para outro, movido pela
curiosidade. Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque muito forte, tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer.
Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato.
Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento.
Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo choque ou pela fome.
Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho, vagarosamente, irá de novo em direção ao prato.
Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligou o circuito e o prato não está mais eletrificado.
Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque. Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato.
Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria: "Levei outro choque".
Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica estava desligada! A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa tensão muito grande.
Seu objetivo, agora, é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que lhe dê uma certa tranqüilidade.
Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer por perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o ambiente, levará o ratinho a uma reação de fuga em direção ao lado oposto do prato.
É importante observar que ele nunca corre em direção à comida, que é do que ele realmente precisa para sobreviver.
Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina, causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.
É provável que você esteja se perguntando: "Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?".
Tem tudo a ver.
Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato.
Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de convidar alguém para sair, para conversar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e desse modo, acabou sentindo-se rejeitado sem ao menos ter tentado?
Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais soubesse do seu amor?
Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser abandonado antes?
Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e ficar "dependente" de alguém?
Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo de se comprometer?
Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua liberdade"?
Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com medo de sofrer de
novo?
Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?
Pensem nisso!!!!!!
Estava eu, ontem, na aula de Astronomia, quando a professora começou a falar sobre o material que ela deixou na biblioteca para estudarmos para a prova. Levantei a mão... e descobri porque fico vermelha! Eu reclamei que o material não estava completo na pasta da biblioteca. A sala toda virou para me ouvir (ou seria ver?!) falar! Que coisa chata! Senti meu rosto queimar... Agora entendo porque fico vermelha quando o Junior se aproxima. Ele faz com que todo mundo ao redor olhe. Eu detesto chamar a atenção! Também descobri outras coisas que não gosto: odeio caminhar na rua sem ter algo para segurar, ou um bolso para enfiar as mãos (ou pelo menos uma delas): também odeio quando tem alguém caminhando atrás de mim, pois isso me deixa extremamente desconfortável. Bah! Sou muito sistemática (e chata)!
Tudo bem! Quanto a ficar vermelha, estou tentando controlar, apesar de saber que isso é completamente inconsciente, mas estou tentando, estou tentando!
Tudo bem! Quanto a ficar vermelha, estou tentando controlar, apesar de saber que isso é completamente inconsciente, mas estou tentando, estou tentando!
terça-feira, agosto 26, 2003
Recebi isso e achei muito interessante:
QUER SABER PORQUE O BRASILEIRO NÃO TEM ESTIMA? TEM BAIXA AUTO-ESTIMA?
Como vocês sabem, estou nos Estados Unidos da América participando de um projeto ultra secreto. Meu disfarce aqui é de Au Pair, ou seja babá e estudante. Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a musica que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como: Boa noite, linda menina, durma bem. Sonhos doces venham para você, sonhos doces por toda noite"...
Eis que Catlin me pergunta o que as palavras em Português da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês: "Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta..."
Como eu ia explicar para ela e dizer que na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça horrorosa e mordaz? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina que tem medo até de uma inocente careta?
Tive que mentir para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis porque não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
Que tal: "nana neném que a cuca vai pegar..." ? Caramba, outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos problemas do Brasil. O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa. Por que isso acontece? Trauma de infância! Trauma causado pelas canções da infância.
Explicar-lhes-ei! Me dei conta que as músicas infantis brasileiras são extremamente trágicas! Ai está a gênese de toda
baixa estima do brasileiro... Nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.
Exemplificarei minha tese:
" Atirei o pau no gato-to
Mas o gato não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau !"
Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito pelos animais (pobre gato) e crueldade (por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa?). E para acentuar a gravidade, ainda relata o masoquismo dessa mulher sob a alcunha de "D. Chica". Uma vergonha!
"Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci. "
Colocando a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces faz com que os brasileiros tenham como algo normal essa (não) distribuição de renda vergonhosa que condena muitos a miséria e agracia pouquíssimos com uma riqueza exorbitante.
"Vem cá, Bitu ! vem cá, Bitu !
Vem cá, meu bem, vem cá !
Não vou lá ! Não vou lá , Não vou lá!
Tenho medo de apanhar."
Medo! Sim, medo! Por causa desse tipo de canção os brasileiros não sentem que estão tendo sua liberdade destruída pela violência. Os brasileiros convivem com o medo como se fosse algo normal...
"Marcha soldado,
Cabeça de papel !
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel."
De novo, ameaça. Autoritarismo e abuso de poder escondidos em versos aparentemente inofensivos...
"A canoa virou,
Deixá-la virar,
Por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar."
Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a apontar o dedo e condenar um semelhante. Colocar a culpa em alguém é tido como mais fácil do que refletir sobre as próprias atitudes... Que vergonha!
"Samba-Lelê está doente,
Está com a cabeça quebrada.
Samba-Lelê precisava
De umas dezoito lambadas. "
"Impiedade! A moça, conhecida como Samba-Lelê, encontra-se com a saúde debilitada, necessita de cuidados médicos mas ao
invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de dezoito lambadas! Essa música é claramente uma manipulação organizada pelas grandes indústrias e pelo governo. Incutindo a idéia de que a doença é algo errado que deve ser punido nas cabeças das crianças brasileiras. As grandes indústrias garantem que seus futuros empregados não lutem por direitos trabalhistas em caso de doença. A letra da música diz, em outras palavras, que um empregado doente deve aceitar ser demitido por justa causa!
"... O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.."
... como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?
"O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar."
Desgraça, desgraça, desgraça!! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).
E olha que nem precisamos tocar as musicas ao contrário, as mensagens estão lá, diretas e obvias!
QUER SABER PORQUE O BRASILEIRO NÃO TEM ESTIMA? TEM BAIXA AUTO-ESTIMA?
Como vocês sabem, estou nos Estados Unidos da América participando de um projeto ultra secreto. Meu disfarce aqui é de Au Pair, ou seja babá e estudante. Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a musica que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como: Boa noite, linda menina, durma bem. Sonhos doces venham para você, sonhos doces por toda noite"...
Eis que Catlin me pergunta o que as palavras em Português da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês: "Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta..."
Como eu ia explicar para ela e dizer que na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça horrorosa e mordaz? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina que tem medo até de uma inocente careta?
Tive que mentir para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis porque não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
Que tal: "nana neném que a cuca vai pegar..." ? Caramba, outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos problemas do Brasil. O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa. Por que isso acontece? Trauma de infância! Trauma causado pelas canções da infância.
Explicar-lhes-ei! Me dei conta que as músicas infantis brasileiras são extremamente trágicas! Ai está a gênese de toda
baixa estima do brasileiro... Nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.
Exemplificarei minha tese:
" Atirei o pau no gato-to
Mas o gato não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau !"
Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito pelos animais (pobre gato) e crueldade (por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa?). E para acentuar a gravidade, ainda relata o masoquismo dessa mulher sob a alcunha de "D. Chica". Uma vergonha!
"Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci. "
Colocando a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces faz com que os brasileiros tenham como algo normal essa (não) distribuição de renda vergonhosa que condena muitos a miséria e agracia pouquíssimos com uma riqueza exorbitante.
"Vem cá, Bitu ! vem cá, Bitu !
Vem cá, meu bem, vem cá !
Não vou lá ! Não vou lá , Não vou lá!
Tenho medo de apanhar."
Medo! Sim, medo! Por causa desse tipo de canção os brasileiros não sentem que estão tendo sua liberdade destruída pela violência. Os brasileiros convivem com o medo como se fosse algo normal...
"Marcha soldado,
Cabeça de papel !
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel."
De novo, ameaça. Autoritarismo e abuso de poder escondidos em versos aparentemente inofensivos...
"A canoa virou,
Deixá-la virar,
Por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar."
Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a apontar o dedo e condenar um semelhante. Colocar a culpa em alguém é tido como mais fácil do que refletir sobre as próprias atitudes... Que vergonha!
"Samba-Lelê está doente,
Está com a cabeça quebrada.
Samba-Lelê precisava
De umas dezoito lambadas. "
"Impiedade! A moça, conhecida como Samba-Lelê, encontra-se com a saúde debilitada, necessita de cuidados médicos mas ao
invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de dezoito lambadas! Essa música é claramente uma manipulação organizada pelas grandes indústrias e pelo governo. Incutindo a idéia de que a doença é algo errado que deve ser punido nas cabeças das crianças brasileiras. As grandes indústrias garantem que seus futuros empregados não lutem por direitos trabalhistas em caso de doença. A letra da música diz, em outras palavras, que um empregado doente deve aceitar ser demitido por justa causa!
"... O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.."
... como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?
"O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar."
Desgraça, desgraça, desgraça!! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).
E olha que nem precisamos tocar as musicas ao contrário, as mensagens estão lá, diretas e obvias!
quarta-feira, agosto 20, 2003
segunda-feira, agosto 18, 2003
Eu sei que faz um bom tempo que não passo por aqui... mas nas últimas semanas andei um pouco atrapalhada. Eu sempre tento evitar confusões... minha querida irmã faz o favor de arranjá-las para nós duas (ela se mete em confusão e quem resolve sou eu! e resolver problemas à distância não é muito fácil!). Antes que eu pudesse fazer algo por ela, meus pais foram buscá-la (não, eles não sabem de todos os problemas dela!), pois estava passando muito mal e a médica dela, daqui de São Paulo, disse que talvez ela precisasse ser internada. E, óbvio, meus pais saíram correndo daqui, praticamente na mesma hora. Depois que a figurinha já estava em casa, conversamos sobre as encrencas dela. Não sei se dei bons conselhos, mas disse o que faria se estivesse no lugar dela. Minha mãe a levou à médica e ela fez vários exames, mas não era nada tão grave, apenas uma infecção urinária.
Além disso, teve a porcaria de Métodos Matemáticos, o atraso do dinheiro da bolsa de iniciação e a minha indecisão de qual optativa cursar: Astronomia ou Oceanografia. Acabei escolhendo Astronomia... as aulas do IO são horríveis! E eu bem que tentei postar alguma coisa, mas nunca dava tempo.
Na última terça-feira, jogamos vampiro. Fazia um tempão que não jogávamos. Na quinta, fomos comer fondue na casa do Edson e minha irmã foi junto. Foi divertido... todo mundo perdendo os legumes no fondue de queijo e as frutas, doces e bolo no fondue de chocolate. O Fred ainda deu vida a uma cenoura e a um brócolis.
Na sexta, fiz uma torta de mousse de morango. Alé, ficou deliciosa! No sábado, consegui levar minha mãe ao cinema. Assistimos A Viagem de Chihiro e minha irmã foi embora à noite.
Bom, meu semestre começou com tudo! Mas estou gostando das matérias que estou fazendo. Resolvi começar a caminhar, pois minha mãe vinha me perturbando com isso há muito tempo...
Agora, iremos jogar RPG... aventura nova!
Além disso, teve a porcaria de Métodos Matemáticos, o atraso do dinheiro da bolsa de iniciação e a minha indecisão de qual optativa cursar: Astronomia ou Oceanografia. Acabei escolhendo Astronomia... as aulas do IO são horríveis! E eu bem que tentei postar alguma coisa, mas nunca dava tempo.
Na última terça-feira, jogamos vampiro. Fazia um tempão que não jogávamos. Na quinta, fomos comer fondue na casa do Edson e minha irmã foi junto. Foi divertido... todo mundo perdendo os legumes no fondue de queijo e as frutas, doces e bolo no fondue de chocolate. O Fred ainda deu vida a uma cenoura e a um brócolis.
Na sexta, fiz uma torta de mousse de morango. Alé, ficou deliciosa! No sábado, consegui levar minha mãe ao cinema. Assistimos A Viagem de Chihiro e minha irmã foi embora à noite.
Bom, meu semestre começou com tudo! Mas estou gostando das matérias que estou fazendo. Resolvi começar a caminhar, pois minha mãe vinha me perturbando com isso há muito tempo...
Agora, iremos jogar RPG... aventura nova!
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