Hoje de manhã comecei a escrever e... faltou energia! Perdi tudo! Então, para ser mais rápida, pois tenho outras coisas para fazer, irei direto aos recados:
Fran, mesmo que você não tenha me dado nenhum conselho que me ajudasse :P, queria que soubesse que gosto muito de conversar com você e adoro a sua companhia. Ah! Andei pensando e acho que vou cometer uma loucura...
Su... (acho que você prefere Tim, não é? Então, vou começar de novo) Tim, eu sei que psicografia é possível. A minha dúvida era pelo fato de não fazer nem dois meses que o Dani faleceu... achei um pouco cedo para ele mandar uma mensagem. Mas, conversei com a minha mãe e parte da dúvida sumiu.
Luís, meu irmãozinho querido, será que você poderia lembrar de trazer aquele papel em que anotou todas aquelas bobagens do fim do ano? Eu sou esquecida, mas você anda pior que eu!
Biba, sei que você só irá ler isso na segunda-feira, mas queria dizer que estou com saudade. Diz para o Já que eu mandei um beijão (mas não é para ele se empolgar!). Beijos também para a Kellen e para a Larissa (será que esqueci alguém?).
Agora vou comprar um doce e vou para a sala assistir aula de Eletricidade...
sexta-feira, maio 30, 2003
quinta-feira, maio 29, 2003
Hoje é o terceiro dia de dor de cabeça e enjôo... Eu sei, eu sei! Vou marcar o neurologista o mais rápido que puder, ou o mais rápido que eu lembrar...
Falei com a Karine segunda-feira à noite. O motivo de tanta urgência em querer falar comigo, era para contar que o primo do Dani recebeu uma mensagem, do Dani, psicografada... ela queria saber se era possível, mas eu não soube dizer. A verdade é que eu estou passando por uma fase de dúvidas e incertezas com relação a tudo que esteja ligado à vida e a morte... Eu comecei a freqüentar o espiritismo aos dez anos... li muitos livros, aprendi muita coisa, mas nunca deixei de freqüentar a igreja católica (minha vó teria um "treco")... Quando voltei a morar em São Paulo, conheci um ser das trevas (que Deus me perdoe!) que se dizia espírita e tudo que eu acreditava foi por água abaixo. Fiquei perdida por um ano, mais ou menos, até que minha mãe ficou doente e, para não atrapalhar meu pai, eu corria de um lado para outro com ela... então, conhecemos um parapsicólogo que a ajudou muito. As idéias dele batiam em quase tudo com o que eu havia aprendido nos livros espíritas, mas, ainda assim, fiquei meio perdida... Quando o Dani faleceu, eu precisava dar apoio a minha amiga e ela começou a fazer perguntas que, quando moramos juntas, eu sabia responder, mas que agora não acreditava mais... então comecei a buscar as respostas para ela e para mim também. Tenho muitos livros guardados, que deixei de lado mesmo... acho que irei desentocá-los.
Eu preciso colocar minha cabeça em ordem (se ela parasse de doer já iria ajudar!) e minha vida também...
Falei com a Karine segunda-feira à noite. O motivo de tanta urgência em querer falar comigo, era para contar que o primo do Dani recebeu uma mensagem, do Dani, psicografada... ela queria saber se era possível, mas eu não soube dizer. A verdade é que eu estou passando por uma fase de dúvidas e incertezas com relação a tudo que esteja ligado à vida e a morte... Eu comecei a freqüentar o espiritismo aos dez anos... li muitos livros, aprendi muita coisa, mas nunca deixei de freqüentar a igreja católica (minha vó teria um "treco")... Quando voltei a morar em São Paulo, conheci um ser das trevas (que Deus me perdoe!) que se dizia espírita e tudo que eu acreditava foi por água abaixo. Fiquei perdida por um ano, mais ou menos, até que minha mãe ficou doente e, para não atrapalhar meu pai, eu corria de um lado para outro com ela... então, conhecemos um parapsicólogo que a ajudou muito. As idéias dele batiam em quase tudo com o que eu havia aprendido nos livros espíritas, mas, ainda assim, fiquei meio perdida... Quando o Dani faleceu, eu precisava dar apoio a minha amiga e ela começou a fazer perguntas que, quando moramos juntas, eu sabia responder, mas que agora não acreditava mais... então comecei a buscar as respostas para ela e para mim também. Tenho muitos livros guardados, que deixei de lado mesmo... acho que irei desentocá-los.
Eu preciso colocar minha cabeça em ordem (se ela parasse de doer já iria ajudar!) e minha vida também...
terça-feira, maio 27, 2003
Minha irmã veio passar o fim de semana em casa... Estava eu, sentada na minha cama, olhando para a parede azul do meu quarto, esperando minha mãe chegar (meu pai ligou avisando que ela mudou a passagem para sair de Castro a noite), pensando o que eu iria comer e que eu adoraria tomar uma caneca de café com leite (leite com café, já apenas pingo algumas gotas de café no leite), quando ouço alguém entrar no apartamento e abrir a porta do quarto com tudo... Minha reação foi normal: "O que você está fazendo aqui, Monstro!", quando minha irmã entrou. "Eu não tenho aula nem segunda nem terça-feira, vim para casa ver o pai e você!" Ela ficou indignada de eu ir assistir Matrix Reloaded com os guris... "Eu vim o caminho todo falando para a mãe que eu ia assistir Matrix com você!!!!!" Paciência! Eu já havia comprado o ingresso e se ela tivesse avisado que viria, teria comprado o dela e ela iria conosco...
Minha mãe me deixou no IAG, assisti à aula de Eletricidade e me enrolei a tarde toda, fingindo que estava estudando... subimos e fiz a prova... foi tranqüilo, espero ter ido bem! Fiquei esperando os guris saírem da prova para irmos ao cinema... enquanto esperava, fiquei ouvindo música (não vou dizer o tipo de música que, apesar de serem músicas legais, não são do tipo que agradam a todos). Fomos ao cinema (lotado!) e assistimos ao filme... sentamos todos separados... o filme acabou por volta de 00:35 e o Fred me deixou no CRUSP.
No sábado, eu devia ter ido à casa do Edson... a Karina ia mestrar... mas eu acordei sentindo o corpo todo, principalmente a garganta, doendo muito... além do que, minha mãe teve que passar no shopping procurar uma bota para minha irmã ir para o campo cuidar das vaquinhas dela... Fiquei muito frustrada quando resolvi provar a bota que eu estava namorando há dois meses... meu pé é curto e largo, parece pé de boneca, como diz uma tia minha, então, comprar sapatos é uma tortura... provei o número 36, ficou muito apertado; provei o 37, ficou sobrando espaço e não tinha da cor que eu queria! Saí sem comprar nada e minha irmã também... Cheguei em casa, tomei banho, me joguei na cama e dormi... acordei um pouco antes do pai chegar, para ir pegar pizza com a mãe e a Bi.
Passei domingo e segunda, o dia todo, na cama. Ontem, a mãe chegou com uma carta da Karine e uma que eu mandei e voltou (só inverti dois números!). Em cinco anos que escrevo o endereço dela, nunca precisei copiar de lugar nenhum, sabia decor, mas tive uma das minhas falhas de memória e troquei (inverti!) dois números... e eu que já estava me preparando para escrever tudo de novo. A carta que recebi dela, continha apenas a lembrancinha de falecimento do Dani, com uma mensagem muito bonita (que eu não me lembro, senão deixaria aqui)...
Bom, eu vou para casa... preciso fugir antes que o Luís volte... ele não pára de apertar minhas bochechas... (xii! não deu tempo... ele voltou!)
Minha mãe me deixou no IAG, assisti à aula de Eletricidade e me enrolei a tarde toda, fingindo que estava estudando... subimos e fiz a prova... foi tranqüilo, espero ter ido bem! Fiquei esperando os guris saírem da prova para irmos ao cinema... enquanto esperava, fiquei ouvindo música (não vou dizer o tipo de música que, apesar de serem músicas legais, não são do tipo que agradam a todos). Fomos ao cinema (lotado!) e assistimos ao filme... sentamos todos separados... o filme acabou por volta de 00:35 e o Fred me deixou no CRUSP.
No sábado, eu devia ter ido à casa do Edson... a Karina ia mestrar... mas eu acordei sentindo o corpo todo, principalmente a garganta, doendo muito... além do que, minha mãe teve que passar no shopping procurar uma bota para minha irmã ir para o campo cuidar das vaquinhas dela... Fiquei muito frustrada quando resolvi provar a bota que eu estava namorando há dois meses... meu pé é curto e largo, parece pé de boneca, como diz uma tia minha, então, comprar sapatos é uma tortura... provei o número 36, ficou muito apertado; provei o 37, ficou sobrando espaço e não tinha da cor que eu queria! Saí sem comprar nada e minha irmã também... Cheguei em casa, tomei banho, me joguei na cama e dormi... acordei um pouco antes do pai chegar, para ir pegar pizza com a mãe e a Bi.
Passei domingo e segunda, o dia todo, na cama. Ontem, a mãe chegou com uma carta da Karine e uma que eu mandei e voltou (só inverti dois números!). Em cinco anos que escrevo o endereço dela, nunca precisei copiar de lugar nenhum, sabia decor, mas tive uma das minhas falhas de memória e troquei (inverti!) dois números... e eu que já estava me preparando para escrever tudo de novo. A carta que recebi dela, continha apenas a lembrancinha de falecimento do Dani, com uma mensagem muito bonita (que eu não me lembro, senão deixaria aqui)...
Bom, eu vou para casa... preciso fugir antes que o Luís volte... ele não pára de apertar minhas bochechas... (xii! não deu tempo... ele voltou!)
Só vou postar isso porque li no blig da Fran (da Física) e achei o "Hã???" minha cara... além do que, o resto também é muito parecido comigo...
Peixes
Hã??? Não se espante se ouvir esta resposta da boca de um pisciano ao propor um beijo. Por isto, faça a coisa certa: decida por ele, ou vocês vão ficar contando estrelas a noite inteira. Não dê mole para estes distraídos, porque piscianos são tão escorregadios e indiferentes, que é melhor roubar um beijo e esperar um tapa do que contar com a iniciativa deles. Enquanto aqueles olhinhos assustados e incrédulos olham as estrelas, dê um beijinho como quem não quer nada, e ganhe em troca o beijo típico pisciano: ele é como você quer. Ele espera que a sua boca diga como será, e se molda a você, por compaixão ou interesse mesmo. Aproveite esta doçura toda, mas tenha delicadeza: eles se moldam ao seu jeito de conduzir o beijo, mas certamente não ficarão cativos de um beijo que transmita algo que não tenha poesia ou romantismo. O pisciano tem um beijo inteiramente devotado à pessoa amada. É um beijo-doação, em que ele procura proporcionar o máximo de sensações, de prazeres, de sabores e calores. Por isso mesmo, é um beijo delicioso, que nunca se repete, mas se supera a cada nova experiência.
Peixes
Hã??? Não se espante se ouvir esta resposta da boca de um pisciano ao propor um beijo. Por isto, faça a coisa certa: decida por ele, ou vocês vão ficar contando estrelas a noite inteira. Não dê mole para estes distraídos, porque piscianos são tão escorregadios e indiferentes, que é melhor roubar um beijo e esperar um tapa do que contar com a iniciativa deles. Enquanto aqueles olhinhos assustados e incrédulos olham as estrelas, dê um beijinho como quem não quer nada, e ganhe em troca o beijo típico pisciano: ele é como você quer. Ele espera que a sua boca diga como será, e se molda a você, por compaixão ou interesse mesmo. Aproveite esta doçura toda, mas tenha delicadeza: eles se moldam ao seu jeito de conduzir o beijo, mas certamente não ficarão cativos de um beijo que transmita algo que não tenha poesia ou romantismo. O pisciano tem um beijo inteiramente devotado à pessoa amada. É um beijo-doação, em que ele procura proporcionar o máximo de sensações, de prazeres, de sabores e calores. Por isso mesmo, é um beijo delicioso, que nunca se repete, mas se supera a cada nova experiência.
quinta-feira, maio 22, 2003
Descobri que o que eu quero é nada com nada... Estamos naquele período do semestre (do meio para o fim dele) em que mais temos coisas para fazer e menos vontade de fazê-las. Ontem a tarde, cheguei em casa decidida a estudar Física IV... bom, talvez até tenha estudado em sonho, mas não me lembro de ter sonhado com campos elétricos, magnéticos, transformações de Lorentz, etc, etc. Pois, é, dormi a tarde toda... e só acordei porque meu "adorável" vizinho ligou o som no último volume, o que fazia a parede do meu quarto tremer. E que som horrível!!!!
Com muito custo, levantei e comecei a estudar. Mas acabei empurrando a apostila e o caderno para um lado e fui ler Harry Potter (bem mais interssante! pena que a prova de amanhã não é sobre ele!).
Em algum momento, enquanto eu ainda mantinha minha atenção na Física, minha irmã ligou para avisar que a mãe chega na sexta-feira, as três da tarde. "Três da tarde?!?" Fiquei pensando que havia algo errado... talvez eu tivesse entendido errado... Ainda assim liguei para o meu pai e avisei... e tive que ouvir um blá, blá, blá, pois os cachorros estavam sem ração, a mãe viajou e não deixou dinheiro para ele, que ele não estava comendo direito... mas aposto que o cigarro dele não está faltando! Enfim, ele não tem tanta culpa assim... metade é de dele e metade é da mãe, que viajou "brigada" com ele... também podemos atribuir um pouco de culpa a minha irmã por ser tão manhosa e se recusar a ficar sozinha por alguns dias. Quando eu morava em Pelotas, ninguém foi me visitar e nem me fazer companhia quando fiquei sozinha por uma semana...
Hoje de manhã, cheguei um pouco cedo para dar uma olhada nos meus e-mails antes de começar a estudar e tinha um e-mail da Biba confirmando que não estou ficando surda:
Frantchelly...
A mãe vai chegar sexta-feira lá pelas 15:30 na USP.
Se vc ñ tiver, deixe o carro e a chave no Crusp pra ela ir embora.
Inté...
Beijos da mãe e da Biba.
Bom, agora vou voltar para apostila de Física...
Até mais!
Com muito custo, levantei e comecei a estudar. Mas acabei empurrando a apostila e o caderno para um lado e fui ler Harry Potter (bem mais interssante! pena que a prova de amanhã não é sobre ele!).
Em algum momento, enquanto eu ainda mantinha minha atenção na Física, minha irmã ligou para avisar que a mãe chega na sexta-feira, as três da tarde. "Três da tarde?!?" Fiquei pensando que havia algo errado... talvez eu tivesse entendido errado... Ainda assim liguei para o meu pai e avisei... e tive que ouvir um blá, blá, blá, pois os cachorros estavam sem ração, a mãe viajou e não deixou dinheiro para ele, que ele não estava comendo direito... mas aposto que o cigarro dele não está faltando! Enfim, ele não tem tanta culpa assim... metade é de dele e metade é da mãe, que viajou "brigada" com ele... também podemos atribuir um pouco de culpa a minha irmã por ser tão manhosa e se recusar a ficar sozinha por alguns dias. Quando eu morava em Pelotas, ninguém foi me visitar e nem me fazer companhia quando fiquei sozinha por uma semana...
Hoje de manhã, cheguei um pouco cedo para dar uma olhada nos meus e-mails antes de começar a estudar e tinha um e-mail da Biba confirmando que não estou ficando surda:
Frantchelly...
A mãe vai chegar sexta-feira lá pelas 15:30 na USP.
Se vc ñ tiver, deixe o carro e a chave no Crusp pra ela ir embora.
Inté...
Beijos da mãe e da Biba.
Bom, agora vou voltar para apostila de Física...
Até mais!
segunda-feira, maio 19, 2003
Tem algum tempo que não posto nada decente aqui... Paciência! Sempre penso em algo para escrever, mas quando chego na frente do computador, ou eu acabo esquecendo que tenho um blog, ou eu esqueço o que iria escrever mesmo (isso é tão normal acontecendo comigo!).
Minha mãe está em Castro com a Biba. Passei o fim de semana com o meu pai. A idéia era cuidar dele e do Ringo, mas... cuidar do Ringo é moleza, acho até que vou procurar um emprego de babá de cachorros... mas cuidar do pai foi bem mais difícil do que eu pensava (não que ele não se vire muito bem sozinho). Bom, tentei cozinhar para ele, mas, não sei se é porque fazia muito tempo que não enfrentava panelas e fogão, ou se estou perdendo o dom, o certo é que não deu nada certo ontem. Ele não reclamou, tadinho, mas eu também tive que comer e... bom, pelo menos não precisei jogar fora, ou seja, até estava "comível".
Além de tudo, estou com o carro (armada como dizem os meninos!). Fazia muito tempo que eu não enfrentava a Raposo numa segunda-feira as sete da manhã (pelo menos me saí melhor com o carro do que com o fogão!).
E, depois de muitas segundas faltando na aula de Métodos Matemáticos, hoje finalmente assisti à aula... Depois, fui com o Fred e o Edson comprar os ingressos para assistirmos Matrix Reloaded na sexta-feira, depois da prova de Física IV. Mas, apenas fomos passear mesmo, pois os ingressos só serão vendidos a partir de quarta ou quinta-feira. Voltamos e fui para o apartamento dormir um pouco (levantei cedo hoje para vir para a USP e ontem para ir a missa).
Enquanto esperava o elevador (já voltando para o IAG), fiquei olhando o céu, ou melhor, o sol. Tão lindo!!! Vermelho... existe um ditado italiano que diz que quando o pôr do sol está vermelho, vem chuva, muita chuva pela frente... é claro que em italiano fica rimado e é bem bonitinho, mas não me lembro. Bom, vou até dar uma olhada na previsão do tempo...
...
...
...
É, não tem previsão de chuva não! Fazer o que...
Por falar em ditado italiano (e esse era a Karine quem falava), lembrei do pessoal de São Jorge. Que saudade deles!!! Domingo retrasado, teve o Veloterra em São Jorge. Até onde eu imagino, Veloterra é o mesmo que Motocross... eu acho! Enfim, o Pablo ganhou, em uma das categorias, em quarto lugar e, na outra, em segundo, ou seja, somando os pontos (que não faço a menor idéia de como funciona isso) ele ficou em terceiro. Tem até foto...
Bom, aí estão o Pablo e o seu Aldair...
Eu esperava outras fotos, mas o Bizonho do Vilson não é o melhor fotográfo que eu conheço...
Vou comer alguma coisa e ir para minha aula de Física.
Até mais!
Minha mãe está em Castro com a Biba. Passei o fim de semana com o meu pai. A idéia era cuidar dele e do Ringo, mas... cuidar do Ringo é moleza, acho até que vou procurar um emprego de babá de cachorros... mas cuidar do pai foi bem mais difícil do que eu pensava (não que ele não se vire muito bem sozinho). Bom, tentei cozinhar para ele, mas, não sei se é porque fazia muito tempo que não enfrentava panelas e fogão, ou se estou perdendo o dom, o certo é que não deu nada certo ontem. Ele não reclamou, tadinho, mas eu também tive que comer e... bom, pelo menos não precisei jogar fora, ou seja, até estava "comível".
Além de tudo, estou com o carro (armada como dizem os meninos!). Fazia muito tempo que eu não enfrentava a Raposo numa segunda-feira as sete da manhã (pelo menos me saí melhor com o carro do que com o fogão!).
E, depois de muitas segundas faltando na aula de Métodos Matemáticos, hoje finalmente assisti à aula... Depois, fui com o Fred e o Edson comprar os ingressos para assistirmos Matrix Reloaded na sexta-feira, depois da prova de Física IV. Mas, apenas fomos passear mesmo, pois os ingressos só serão vendidos a partir de quarta ou quinta-feira. Voltamos e fui para o apartamento dormir um pouco (levantei cedo hoje para vir para a USP e ontem para ir a missa).
Enquanto esperava o elevador (já voltando para o IAG), fiquei olhando o céu, ou melhor, o sol. Tão lindo!!! Vermelho... existe um ditado italiano que diz que quando o pôr do sol está vermelho, vem chuva, muita chuva pela frente... é claro que em italiano fica rimado e é bem bonitinho, mas não me lembro. Bom, vou até dar uma olhada na previsão do tempo...
...
...
...
É, não tem previsão de chuva não! Fazer o que...
Por falar em ditado italiano (e esse era a Karine quem falava), lembrei do pessoal de São Jorge. Que saudade deles!!! Domingo retrasado, teve o Veloterra em São Jorge. Até onde eu imagino, Veloterra é o mesmo que Motocross... eu acho! Enfim, o Pablo ganhou, em uma das categorias, em quarto lugar e, na outra, em segundo, ou seja, somando os pontos (que não faço a menor idéia de como funciona isso) ele ficou em terceiro. Tem até foto...
Bom, aí estão o Pablo e o seu Aldair...
Eu esperava outras fotos, mas o Bizonho do Vilson não é o melhor fotográfo que eu conheço...
Vou comer alguma coisa e ir para minha aula de Física.
Até mais!
terça-feira, maio 13, 2003
Para nunca mais chorar...
Passava do meio-dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco...
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome !
- O pai, seu Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho, e pede mais um pouco de paciência...
-Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai !
- Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, seu Agenor pede para o filho aguardar na calçada, enquanto entra na padaria a sua frente. Ao entrar, dirige-se a um senhor no balcão :
- Meu Senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos aí na porta com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que, em nome de Jesus, me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino. Em troca, posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor precisar.
Seu Amaro, o dono da Padaria, estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Seu Agenor, pega o filho pela mão e apresenta-o ao Seu Amaro que, imediatamente, pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso P.F. (prato feito): arroz, feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho, era um sonho comer após tantas horas na rua; para o seu Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples, como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.
Seu Amaro se aproxima do Seu Agenor e, percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Oh, Maria, sua comida deve tá muito ruim..olha o meu amigo tá até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?
Imediatamente, Seu Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
Seu Amaro pede, então, que ele sossegue seu coração, que almoce em paz e depois conversariam sobre trabalho.
Mais confiante, Seu Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome estava nas costas.
Após o almoço, Seu Amaro convida o Seu Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório.
Seu Agenor conta, então, que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e, desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates" aqui e acolá, mas que há 2 meses não recebia nada.
Seu Amaro resolve, então, contratar o Seu Agenor para serviços gerais na padaria e, penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias.
Seu Agenor, com lágrimas nos olhos, agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Seu Agenor é um novo homem: sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.... Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5h da manhã, Seu Agenor estava na porta da padaria, ansioso para iniciar seu novo trabalho.
...Seu Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem, que nem ele sabia porque estava ajudando.
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias bem diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E ele não se enganou: durante um ano, Seu Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Seu Amaro chama o Seu Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos, um quarteirão acima da padaria e que ele fazia questão que Seu Agenor fosse estudar.
Seu Agenor até hoje não consegue esquecer o primeiro dia de aula, a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passaram desde aquele primeiro dia de aula. Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, hoje advogado, abrindo seu escritório para seu cliente e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia, ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário", tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam e, agora o Dr. Agenor Baptista, já conta com uma clientela que mistura os mais necessitados - que não podem pagar - e os mais abastados, que o pagam muito bem.
Resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida, diariamente, na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar, que é administrado por aquele seu filhote, que agora é o nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor, impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Conta até que, aos 82 anos, os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.
Conta-se no céu, que o próprio Mestre Jesus veio recebê-los com um sorriso e um coro de mil anjos entoando uma música que falava da vitória dos que sabem persistir.
Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:
"Um dia, eu tive fome e você me alimentou.
Um dia, eu estava sem esperanças,
e você me deu um caminho.
Um dia, acordei sozinho e você me deu Deus
e, isso, não tem preço.
Que Deus habite em seu coração,
alimente sua alma e te sobre o pão da
misericórdia, para estender a quem precisar".
Passava do meio-dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco...
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome !
- O pai, seu Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho, e pede mais um pouco de paciência...
-Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai !
- Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, seu Agenor pede para o filho aguardar na calçada, enquanto entra na padaria a sua frente. Ao entrar, dirige-se a um senhor no balcão :
- Meu Senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos aí na porta com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que, em nome de Jesus, me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino. Em troca, posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor precisar.
Seu Amaro, o dono da Padaria, estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Seu Agenor, pega o filho pela mão e apresenta-o ao Seu Amaro que, imediatamente, pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso P.F. (prato feito): arroz, feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho, era um sonho comer após tantas horas na rua; para o seu Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples, como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.
Seu Amaro se aproxima do Seu Agenor e, percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Oh, Maria, sua comida deve tá muito ruim..olha o meu amigo tá até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?
Imediatamente, Seu Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
Seu Amaro pede, então, que ele sossegue seu coração, que almoce em paz e depois conversariam sobre trabalho.
Mais confiante, Seu Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome estava nas costas.
Após o almoço, Seu Amaro convida o Seu Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório.
Seu Agenor conta, então, que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e, desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates" aqui e acolá, mas que há 2 meses não recebia nada.
Seu Amaro resolve, então, contratar o Seu Agenor para serviços gerais na padaria e, penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias.
Seu Agenor, com lágrimas nos olhos, agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Seu Agenor é um novo homem: sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.... Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5h da manhã, Seu Agenor estava na porta da padaria, ansioso para iniciar seu novo trabalho.
...Seu Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem, que nem ele sabia porque estava ajudando.
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias bem diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E ele não se enganou: durante um ano, Seu Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Seu Amaro chama o Seu Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos, um quarteirão acima da padaria e que ele fazia questão que Seu Agenor fosse estudar.
Seu Agenor até hoje não consegue esquecer o primeiro dia de aula, a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passaram desde aquele primeiro dia de aula. Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, hoje advogado, abrindo seu escritório para seu cliente e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia, ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário", tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam e, agora o Dr. Agenor Baptista, já conta com uma clientela que mistura os mais necessitados - que não podem pagar - e os mais abastados, que o pagam muito bem.
Resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida, diariamente, na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar, que é administrado por aquele seu filhote, que agora é o nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor, impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Conta até que, aos 82 anos, os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.
Conta-se no céu, que o próprio Mestre Jesus veio recebê-los com um sorriso e um coro de mil anjos entoando uma música que falava da vitória dos que sabem persistir.
Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:
"Um dia, eu tive fome e você me alimentou.
Um dia, eu estava sem esperanças,
e você me deu um caminho.
Um dia, acordei sozinho e você me deu Deus
e, isso, não tem preço.
Que Deus habite em seu coração,
alimente sua alma e te sobre o pão da
misericórdia, para estender a quem precisar".
Mensagem pra você
Nasceste no Lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes
Com as tuas necessidades, nem mais,
Nem menos, mas o justo para as tuas
Lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste
Espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes, amigos são almas que atraístes,
Com tua própria afinidade.
Portanto, seu destino está constantemente
Sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,
Buscas, expulsas, modificas tudo aquilo
Que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave
De teus atos e atitudes...
São as fontes de atração repulsão na tua
Jornada de vivência.
Não reclames nem faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograme tua meta,
Busque o bem e viverás melhor.
“Embora ninguém possa voltar atrás e
fazer um novo começo, qualquer um pode
começar agora e fazer um novo fim”
CHICO XAVIER
Nasceste no Lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes
Com as tuas necessidades, nem mais,
Nem menos, mas o justo para as tuas
Lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste
Espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes, amigos são almas que atraístes,
Com tua própria afinidade.
Portanto, seu destino está constantemente
Sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,
Buscas, expulsas, modificas tudo aquilo
Que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave
De teus atos e atitudes...
São as fontes de atração repulsão na tua
Jornada de vivência.
Não reclames nem faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograme tua meta,
Busque o bem e viverás melhor.
“Embora ninguém possa voltar atrás e
fazer um novo começo, qualquer um pode
começar agora e fazer um novo fim”
CHICO XAVIER
Subscrever:
Mensagens (Atom)