terça-feira, agosto 02, 2011
quinta-feira, junho 30, 2011
Que a felicidade não dependa do tempo,
nem da paisagem,
nem da sorte,
nem do dinheiro.
Que ela possa vir com
toda simplicidade,
de dentro para fora,
de cada um para todos.
Que as pessoas saibam
falar,
calar,
e acima de tudo
ouvir.
Que tenham amor ou
então sintam falta de não
tê-lo.
Que tenham ideal e
medo de perdê-lo.
Que amem ao próximo e
respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza
de que viver vale a pena!!!
sexta-feira, maio 27, 2011
Havia um pequeno menino que visitava seus avós em sua fazenda.
Foi lhe dado um estilingue para brincar no mato.
Ele praticou na floresta, mas nunca conseguiu acertar o alvo.
Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar.
Como ele estava andando para trás, viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele acertou o pato na cabeça e matou-o. Ele ficou chocado e triste!
Em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça"
Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha "
Em seguida, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? '
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: "Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar."
Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar"
Ela sussurrou novamente, "Lembra-te do pato?"
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.
Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais.
Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.
A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."
Pensamento do dia e todos os dias depois:
Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc. )... seja o que for... Você precisa saber que:
Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.
Ele viu toda a sua vida... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer um escravo de você.
A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.
É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.
Vá em frente e faça a diferença na vida de alguém hoje.
Lembre-se sempre:
Deus está à janela!
terça-feira, maio 17, 2011
quarta-feira, abril 13, 2011
Os Signos atravessando a rua...
Por que que o Ariano atravessou a rua?
Certamente para bater boca com alguém que estava do outro lado.
Por que que o Taurino atravessou a rua?
Porque encasquetou com a idéia...
Por que que o Geminiano atravessou a rua?
Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?
Por que que o Canceriano atravessou a rua?
Porque estava se sentindo só e abandonado deste lado de cá.
Por que que o Leonino atravessou a rua?
Para chamar a atenção, sair nos jornais, revistas, etc.
Por que que o Virginiano atravessou a rua?
Ele ainda nao atravessou porque está medindo a largura da rua, a velocidade dos carros, se essa experiência é válida, qual seria a melhor hora de atravessar essa rua, etc.
Por que que o Libriano atravessou a rua?
Ele nem precisou atravessar. Alguém acabou oferecendo carona para ele.
Por que que o Escorpiano atravessou a rua?
Porque era proibido.
Por que que o Sagitariano atravessou a rua?
Porque a idéia pareceu maneira e deu vontade.
Por que que o Capricorniano atravessou a rua?
Na verdade ele estava tentando se matar por atropelamento.
Por que que o Aquariano atravessou a rua?
Porque isso faz parte de uma experência que trará incontáveis avanços tecnológicos no futuro.
Por que que o Pisciano atravessou a rua?
Que rua? Ih, é...
quinta-feira, março 31, 2011
:: Rosana Braga ::
Existe uma piadinha sobre um sujeito que entrou no elevador de um edifício e, ao ser questionado pelo ascensorista sobre para qual andar ele desejava ir, respondeu:
- Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...
Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas, quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é!
Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido.
Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.
Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança.
No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.
Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão...
Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!
Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso.
Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente o faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.
E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar...
quarta-feira, março 30, 2011
:: Elisabeth Cavalcante ::
Nesta semana circulou na internet um vídeo muito especial. Nele, um garoto, vietnamita ou chinês, aparece respondendo a perguntas de uma interlocutora que não vemos na tela. Aparentemente trata-se de uma reportagem feita com crianças de uma escola, sobre o amor.
Ele confessa a esta pessoa que gosta de uma menina, mas que prefere deixar este sentimento em segredo por que acha que se o mundo tomar conhecimento do que sente por ela, vai rir dele. E, ao ser indagado do porquê ririam dele, e afirmou: "ela não gosta de mim".
Em seguida, surge a garota. A mesma interlocutora pergunta a ela qual o nome do seu melhor amigo e ela cita o nome do garoto. Então, lhe é perguntado se ela tem um namorado, ela diz que sim, e o garoto ali ao lado, olhando ansiosamente para sua amada.
Quando perguntam à garota, qual o nome de seu namorado, ela diz o nome dele, do menino. A expressão de felicidade no rosto dele é incrível, ele fica radiante ao descobrir que ela nutre por ele o mesmo sentimento.
O vídeo encerra com uma frase que diz mais ou menos assim: você pode escolher entre o amor e o medo. Ele mostra o quanto, desde muito cedo, desenvolvemos um dos sentimentos mais comuns entre os seres humanos, que é o medo de não ser amado, de não ser aceito como se é, de não conseguir o amor e a atenção de quem amamos.
Este medo, muitas vezes, nos leva a esconder nossos sentimentos e perder a oportunidade de conhecer a felicidade, simplesmente pelo receio de que nosso amor seja rejeitado.
Por que será que somos tão vulneráveis à rejeição de alguém? É claro que ao desejarmos uma pessoa, o ideal seria que ela também correspondesse aos nossos sentimentos.
Porém, quando isto não ocorre, certamente não é porque não temos nenhuma qualidade. O fato é que a atração entre as pessoas se dá por uma misteriosa força que a razão é incapaz de explicar.
Sendo assim, deveríamos -e alguns conseguem isto-, ter em mente que o melhor seria abrir o coração, deixar que a outra pessoa conheça o que sentimos.
Não deveríamos sentir vergonha de amar, mas, infelizmente, não é o que acontece para um grande número de pessoas. O ego as faz temer a rejeição, por se sentirem humilhadas quando o seu amor não é correspondido.
Mas a vida sempre nos surpreende quando aceitamos cada acontecimento como uma parte de nossa história, e não como algo definitivo. A rejeição de hoje, certamente se converterá em uma aceitação amanhã, desde que nos mantenhamos confiantes em nosso valor e absolutamente certos de que somos merecedores de amor.
Aprender a lidar com a frustração de nosso desejo, sem assumir o papel de vitima, ou de alguém inferior, é um dos maiores desafios no caminho do amadurecimento.
"... Uma vez que você aceite a vida em sua totalidade, as coisas começam a acontecer, porque essa aceitação total libera-o de seu objetivo de ego. Sua meta de ego é o problema, por causa dele, você cria problemas. Não há problemas na vida em si; a existência é sem-problema.
Você é o problema e é o criador do problema e cria problemas a partir de tudo. Mesmo se você encontrar Deus, você criará problemas a partir dele. Mesmo que você chegue ao paraíso, você criará problemas a partir do paraíso - porque você é a fonte original dos problemas. Você não irá se entregar. Esse ego que não se entrega é a fonte de todos os problemas.
Osho, Vigyan Bhairav Tantra.
segunda-feira, março 21, 2011
Minimamente feliz - A felicidade é mesmo um estado mágico e duradouro?
Leila Ferreira
A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias. 'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', diz Fabiana, também adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Elis conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos. Agora, viajando com frequência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes' Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes. Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'. Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje.
Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.
Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro 'Mulheres - Por que Será que Elas...', da Editora Globo.
Martha Medeiros
"Estou no começo do meu desespero/e só vejo dois caminhos:/ou viro doida ou santa". São versos de Adélia Prado, retirados do poema A Serenata. Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo o ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor não dispondo mais de juventude. E encerra: "De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?".
Adélia é uma poeta danada de boa. E perspicaz. Como pode uma mulher buscar uma definição exata para si mesma estando em plena meia-idade, depois de já ter trilhado uma longa estrada onde encontrou alegrias e desilusões, e tendo ainda mais estrada pela frente? Se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões - e a gente sabe como as desilusões devastam - terá que ser meio doida. Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção. Eu nem preciso dizer o que penso sobre isso, preciso?
Mas vamos lá. Pra começo de conversa, não acredito que haja uma única mulher no mundo que seja santa. Os marmanjos devem estar de cabelo em pé: como assim, e a minha mãe???
Nem ela, caríssimos, nem ela.
Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações que desanimou. Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá que deixou de ter vaidade. Ela perdeu tanto a fé em dias melhores que passou a se contentar com dias medíocres. Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais.
Santa mesmo, só Nossa Senhora, mas cá entre nós, não é uma doideira o modo como ela engravidou? (não se escandalize, não me mande e-mails, estou brin-can-do).
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio-pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos.
Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.
segunda-feira, março 14, 2011
Carta do Zé agricultor
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sexta-feira, fevereiro 25, 2011
A verdade é que, pensando em tudo o que eu queria e desejava, ou imaginava quando era pequena, de tudo que sonhei para mim, nada saiu como eu esperava. Tudo bem, já conversei com Deus sobre isso e disse que não reclamaria mais... mas a manhã é meu aniversário, então, acho que posso ter um momento “reclamação”.
Quando eu era pequena, queria ser astronauta (RS!), achava que viveria aventuras iguais as de “Guerra nas Estrelas”. Ok, eu era apenas criança... Então percebi que ser astronauta não era bem o que eu imaginava e escolhi ser meteorologista. Não é que eu não goste de Meteorologia. Gosto, e muito! Mas, infelizmente, não somos valorizados como deveríamos, como acontece em outros países. E, portanto, me arrependo de não ter escolhido outra profissão. Por exemplo, me arrependo de não ter feito Agronomia. Sim, Agronomia mesmo, pois, apesar de ter nascido e ter crescido em uma cidade grande, eu sou do campo e me dou muito bem soja , milho, trigo, aveia, feijão e até com vacas, ovelhas, galinhas... e terra, claro! Minha mãe diz que ainda tenho tempo, mas quero saber quem vai me sustentar se eu parar de trabalhar para cursar Agronomia.
Quando era pequena, eu também imaginei que casaria cedo, 24 ou 25 anos, e que teria pelo menos 2 filhos... Mas como já perceberam, aos 32, estou solteira (alguns diriam encalhada e um tio diria que fiquei para benzer tormenta) e não tenho filhos (a menos que se possa considerar meus cachorros como filhos, então teria 3). Na verdade, no momento, não tenho nem namorado, piorou um possível pretendente a pai dos meus filhos... RS!!!
Eu também sonhava em morar em uma cidade do interior do Paraná, talvez Rio Grande do Sul... Mas toda vez que tentei sair de São Paulo, não durou mais que 1 ano e acabei voltando. E se me perguntarem se existe alguma chance disso mudar, minha resposta é não. Apesar de ainda desejar muito ir embora de São Paulo, minha profissão parece não permitir que eu me esconda em uma cidade do interior (isso não aconteceria se eu tivesse feito Agronomia).
Resumindo, sinto-me frustrada profissionalmente e pessoalmente tbm. Ótimo! Mas não posso reclamar dos amigos, que são poucos, mais são muito especiais. Nem posso reclamar da minha família, pois meus pais e minha irmã, me apóiam como podem e, se não fosse por eles, eu já teria desanimado há muito tempo.
Não sou feliz como eu havia imaginado quando criança, mas ainda assim sou feliz... do jeito que Deus escolheu para mim.
Sinceramente, acredito no “destino” e que temos que passar por determinadas coisas e que nada acontece por acaso... e que Deus sabe o que é melhor para cada um. Então, estou me esforçando para aceitar que as coisas não saíram como eu queria, mas saíram como Deus queria que saísse.
E que venha mais uma etapa da minha vida para que eu possa fazer o melhor do que me for apresentado do meu “destino”...