sexta-feira, julho 08, 2005

"O Valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

(Fernando Pessoa)

Onde você vê um obstáculo, alguém vê o término da viagem e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar, alguém vê a tragédia total e o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte, alguém vê o fim e o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna, alguém vê a riqueza material e outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia, alguém vê a ignorância, um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada qual caminha em seupróprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)
Vinte e poucos anos...

Isto é chamado de "crise de um quarto de vida".

É quando você pára de sair com a galera e começa a perceber muitascoisas sobre você que você Mesmo não conhece e pode não gostardisso. Você começa a se sentir inseguro e pensar sobre onde você vaiestar daqui a um ano ou dois, mas de repente se sente inseguroporque você mal sabe onde está agora. Você começa a perceber que aspessoas são egoístas e que, talvez, aqueles amigos que você pensouque eram tão próximos não são exatamente as melhores pessoas quevocê encontrou em seu caminho, e pessoas que você perdeu o contatoeram algumas das mais importantes. O que você não consegue perceberé que eles percebem isso também, e não estão sendo frios,grosseiros, ou falsos, mas estão tão confusos quanto você.
Você olha para seu emprego... e não é nem perto do que vocêimaginava que estaria fazendo, ou talvez você esteja procurandoemprego e percebendo que vai começar do zero e isso pode teassustar. Suas opiniões se tornaram mais fortes. Você vê o que osoutros estão fazendo e se encontra julgando mais do que o usual, porque você percebe que desenvolveu certos limites na sua vida eestá constantemente adicionando coisas na sua lista do que éaceitável e o que não é.
Em um minuto, você está inseguro e no próximo, seguro. Você ri echora com a maior força da sua vida. Você se sente sozinho,assustado e confuso De repente, a mudança é sua maior inimiga e vocêtenta se agarrar ao passado com a vida boa, mas logo percebe que opassado está cada vez mais longe, e não há nada a se fazer a não serficar onde está ou caminhar para frente. Você tem seu coração quebrado e pensa como alguém que você amava tanto pôde causar tantoestrago em você. Ou você fica deitado na cama e pensa por que você não poderia encontrar alguém decente o suficiente que você queiraconhecer melhor. Ou às vezes você ama alguém e ama outro alguémtambém e não consegue imaginar porque você faz isso, já que você sabe que não é uma má pessoa.
Ficar com alguém por uma noite ou galinhar começam a parecer ridículos. Agir como um idiota se torna patético. Você sente asmesmas coisas e enfrenta as mesmas questões de novo e de novo, econversa com seus colegas sobre as mesmas coisas porque você nãoconsegue tomar decisões.
Você se preocupa sobre empréstimos, dinheiro, futuro e construir suaprópria vida... e enquanto ganhar a corrida seria maravilhoso nestemomento você gostaria apenas de participar!
O que você pode não perceber é que todos que lêem isso encontramalgo em comum. Estamos em uma das melhores e piores épocas da vida,tentando o máximo que podemos acabar com isso. Envie isso para seusamigos de vinte e poucos anos.. pode ajudar alguém a sentir que nãoestá sozinho nesse estado de confusão...
Curiosidades da Idade Média

Naquele tempo a maioria casava-se no mês de junho(início do verão, paraeles), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho ocheiro ainda estava mais ou menos. Entretanto, como jácomeçavam a exalaralguns "odores", as noivas tinham o costume decarregar buquês de floresjunto ao corpo, para disfarçar. Daí termos em maio o"mês das noivas" e aorigem do buquê explicadas. Os banhos eram tomadosnuma única tina, enorme,cheia de água quente. O chefe da família tinha oprivilégio do primeirobanho na água limpa.
Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens dacasa, por ordem deidade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eramos últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles,a água da tina jáestava tão suja que era possível perder um bebê ládentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby outwith the bath water", ou seja, literalmente "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...
Os telhados das casas não tinham forro e as madeirasque os sustentavam eramo melhor lugar para os animais se aquecerem; cães,gatos e outros animais depequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia,começavam as goteiras eos animais pulavam para o chão. Assim, a nossaexpressão "está chovendocanivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it'sraining cats and dogs". Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos dealimentos oxidavam o material, o que fazia com quemuita gente morresseenvenenada - lembremo- os que os hábitos higiênicos daépoca não eram lágrande coisa... Isso acontecia freqüentemente com ostomates, que, sendoácidos, foram considerados, durante muito tempo, comovenenosos. Os copos eestanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes,deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie denarcolepsia induzida pelabebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém quepassasse pela ruapoderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa dacozinha por alguns diase a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando paraver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigíliado caixão.
A Inglaterra é um país pequeno, e nem sempre houveespaço para enterrartodos os mortos. Então, os caixões eram abertos, osossos tirados eencaminhados ao ossário, e o túmulo era utilizado paraoutro infeliz. Àsvezes, ao abrir os caixões, percebiam que haviaarranhões nas tampas, dolado de dentro, o que indicava que aquele morto, naverdade, tinha sidoenterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar oscaixões, amarrar umatira no pulso do defunto, tira essa que passava por umburaco no caixão eficava amarrada num sino. Após o enterro, alguémficava de plantão ao ladodo túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse,o movimento do braçofaria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by thebell", ou "salvo pelogongo", como usamos hoje...