domingo, agosto 29, 2004

"Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa. Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar... é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino. Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa. Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando para a vida. Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo. Você descobre que algumas pessoas nunca disseram: eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram. Descobre também que outras disseram: eu te amo uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a) a relação com a família, b) as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), c) os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento e d) seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra. Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Aproveite sua família que é uma grande felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas. Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho. A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
E, antes de mais nada, quando for escolher alguém para passar o resto de sua vida junto... procure alguém com quem você possa, acima de tudo, CONVERSAR... pois, no final da vida... é somente isso que vai lhes restar."

Luiz Fernando Veríssimo.

sexta-feira, agosto 27, 2004

Graças a Deus o semestre está acabando! Passei em tudo (só falta ver a nota de Dinâmica, mas estou confiante)... Agora estou correndo com os papéis para a inscrição do mestrado. É, vou fazer mestrado... eu queria me formar e trabalhar, mas acho que o melhor é fazer o mestrado primeiro e depois procuro um emprego (até lá, eu ainda posso encontrar um marido rico e bonito...).

Ando um pouco cansada e triste, mas nada que uma semaninha em casa não resolva (ou piore!). Estou cansada pelo fim do semestre tumultuado e triste, bom, é melhor nem comentar. Queria muito passar uns dias em Castro, mas minha irmã vem para casa. Diz ela que está com saudade do pai e da mãe. Sei!

Vou terminar meu curriculum, conversar com a Rose e procuarar o Boczko... e estudar para a prova de hoje a tarde.

Até mais!

Este texto que segue abaixo foi escrito para uma formatura da FAAP, por Nizan Guanaes, que foi o paraninfo da turma. Olhe só o que este publicitário escreveu. Deve ser por isso que é um dos melhores redatores do mundo e dono da DM9 (aquela que criou os bichinhos da Parmalat).

"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns que julgo valiosos". Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.
E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham, porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.
A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
- "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. "E ela respondeu:
"Eu também não, meu filho." Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo.
O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem umas vidas dignas de Odorico Paraguaçu.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: "Seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito".
É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: Seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito, ou seja, é preferível o erro à omissão, o fracasso ao tédio, o escândalo ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si, uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo,comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!
Eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 08 às 12, de 12 as 08 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior mega potência do planeta.
Enquanto nós os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.

"TRABALHE EM ALGO QUE VOCÊ REALMENTE GOSTE, E VOCÊ NUNCA PRECISARÁ TRABALHAR NA VIDA".

Nizan Guanaes

quarta-feira, agosto 25, 2004

Há sempre alguém na vida da gente;
Alguém que aparece sorrindo;
Alguém que nos deixa chorando;
E por mais que a gente tente esquecer;
Há sempre alguém que é impossível esquecer;
A vida é assim mesmo;
Um dia a gente ganha e o outro agente pode até perder;
Por isso lute por seus ideais
mesmo chorando por aquilo;
Que um dia você prometeu sorrindo.

terça-feira, agosto 24, 2004

Inclusão através da arte

"Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
A idade vai chegando e, com o passar do tempo,
nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de
curso, as contas a pagar.
Mas uma coisa parece estar sempre presente...
A busca pela felicidade com o amor da sua vida.
Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será
que vai chegar?"
E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos
na dúvida "será que é ele?".
Como diz o meu pai: "nessa idade tudo é
definitivo", pelo menos a gente achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o
lugar da lua-de-mel e, de repente...
PLAFT! Como num passe de mágica ele desaparecia,
fazendo criar mais expectativas a respeito "do
próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se
termina um namoro é muito natural, mas que já não dura
mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais
seletiva.
Procura um cara formado, trabalhador, bem
resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa
sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando
está doente, que não reclame em trocar aquele
churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que
jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança,
que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando
está de short, camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar
satisfação já não tem o mesmo valor que tinha
antes.
A gente inventa um monte de desculpas
esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante
por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à
luta...E haja dinheiro para manter a presença em todos
os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates na
quinta-feira.
Sem falar na diversidade que vai do Forró ao
Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as
amigas, rir até doer à barriga, fazer aqueles
passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música
que você adora.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser
feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro
lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou
acha que ama), e que não quer nada com você,
definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você
e, principalmente, a gostar de quem também gosta de
você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é
cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem
você estava procurando, mas quem estava procurando por
você! "

Mário Quintana

segunda-feira, agosto 23, 2004

Essa eu recebi da Lali...
"Mensagem do dia"

Quando sorrimos, levamos a alguém bem próximo, ou até distante, a certeza de que, por pior que seja o momento, o futuro nos espera.
Quando choramos, mostramos que somos frágeis e sensíveis e que precisamos mais do que nunca de consolo e palavras de carinho.
Quando amamos, nos sentimos felizes por ter encontrado a pessoa que julgamos ser a nossa metade, onde sentimentos e desejos se completam de tal forma que nos transformamos numa só pessoa.
Por isso, deixe a vida fluir normalmente.
Sorria, chore, ame, sofra e lembre-se, sempre, que a cada amanhecer renascemos.

,-._.-,
\/)"(\/
ooo(_o_)ooo

au au au!!!

terça-feira, agosto 17, 2004

Minha raiva passou... estou mais calma agora, apesar de ter ido mal na prova de Métodos Matemáticos, de ter uma lista de exercícios para entregar amanhã, de ter prova de Sinótica quinta, de Micro na próxima terça, de Métodos Matemáticos quinta e sexta. Ah, esqueci de dizer do Simpósio sexta agora... estou muuuuito calma. Talvez porque a gente jogue hoje a tarde. Estava mesmo com saudade da Katryne. Talvez seja porque minha "paixonite" boba tenha passado (eu disse que passaria rápido). Mas, o que mais está me incomodando no momento é o bendito sonho que tive para amanhecer ontem. Sonhei que estava grávida... não me lembro bem das coisas, mas lembro da minha mãe, da Sara, do quarto branco, roupas brancas e uma amarela, eu deitada em uma cama de casal e o pai do meu filho ajoelhado ao lado da cama me dizendo para eu não me preocupar que tudo iria dar certo e que ficaríamos juntos... lembro dele alto, cabelo escuro, roupas claras, mas não me lembro do rosto dele. Ontem passei o dia com a sensação do sonho. Também teve o rapaz que vi na sala do Ricardo que me deixou um pouco intrigada. Tive a sensação que o conhecia de algum lugar e, não sei se porque estava meio confusa, tive a impressão que ele me olhou com a mesma sensação. Vai saber! Talvez ele tenha me olhado daquele jeito (se é que olhou) porque eu fiquei encarando o coitado. Ele nem imagina que sou mais uma louca solta pelo mundo. Voltando ao sonho... odeio esses sonhos que parecem reais, passo o dia todo sentindo as coisas que senti no sonho. Acho que estou precisando de terapia. Fico fugindo da realidade e meus sonhos vêm me atormentar. Preciso viver e parar de sonhar!

segunda-feira, agosto 16, 2004

M = Mulher
H = Homem
(Entra em casa)
M - Oi!
H - Oi!
M - Trabalhou muito?
H - Sim.
M - Tá cansado?
H - Um pouco.
M - Toma um banho!
H - Vou sim... preciso... (Banho).
M - Uh... vai sair?
H - Vou dar uma volta.
M - Sozinho?
H - É... sozinho.
M - Vai aonde?
H - Por aí.
M - Sozinho?
H - É.
M - Certeza?
H - Sim.
M - Quer que eu vá com você?
H - Não... pode deixar... prefiro ir sozinho.
M - Vai sozinho andar pela cidade?
H - É.
M - De carro?
H - Sim.
M - Tem gasolina?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim!
H - Trago... que sabor?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
M - Ahhhhh!
H - Quando eu voltar eu tomo com você!
M - Mas você não gosta de manga!
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu!
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok! Beijo... volto logo...
M - Ei!
H - O que?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos!
M - Então traz de manga pra mim e o que quiser pra você.
H - Foi o que sugeri desde o começo!
M - Você está sendo irônico?
H - Não... tô não! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora!
H - Tá bom! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não!
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando?
H - Não sei... vou ver quando sair!
M - Demora não!
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei!
H - Que foi agora?
M - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
H - Calma... estou tentando sair e não consigo!
M - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
H - O que quer dizer?
M - Nada... nada não!
H - Vem cá... acha que estou te traindo?
M - Não... claro que não... mas sabe como ??
H - Como é o que?
M - Homens!
H - Generalizando ou falando de mim?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei!
H - Que foi, cacete?
M - Leva o celular, estúpido!
H - Pra que? Pra você ficar me ligando?
M - Não... caso aconteça algo, estar é bom com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso!
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá... eu te amo!
M - Eu também! M - Posso futricar no seu celular?
H - Pra quê?
M - Sei lá! Joguinho!
H - Você quer meu celular pra jogar?
M - É.
H - Tem certeza?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
M - Não sei mexer naquela lata velha!
H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
M - Tá... ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É?
H - É.
M - Então onde esta?
H - O que?
M - O que deveria estar no celular, mas não está...
H - Como!?
M - Nada! Esquece!
H - Tá nervosa?
M - Não... tô não...
H - Então vou!
M - Ei!
H - Que ????????
M - Não quero mais sorvete não!
H - Ah ??
M - É!
H - Então eu também não vou sair mais não!
M - Ah ??
H - É.
M - Oba! Vai ficar comigo?
H - Não vou não... cansei... vou dormir!
M - Prefere dormir do que ficar comigo?
H - Não... vou dormir, só isso!
M - Está nervoso?
H - Claro, porra!!!
M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer?

(Luis Fernando Veríssimo)

segunda-feira, agosto 09, 2004

Paganini

Era um vez um grande violinista chamado PAGANINI. Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados. DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE, um outro som pertubador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo.Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar. Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH! Que ecoou pela abobadilha daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára. Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio. Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial. É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.
MORAL DA HISTÓRIA : Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo. Pode ser um problema pessoal, conjugal, familiar, sei lá o quê é que está afetando sua estima ou seu desempenho profissional. Mas uma coisa eu sei. Nem tudo está perdido. Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento. Tocando nela é que você irá vibrar. Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixará uma última corda. Quando você estiver desanimada(o), nunca desista. Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do "tentar mais uma vez ", do dar um passo a mais com um enfoque novo. Desperte o Paganini que existe dentro de você e avance para vencer. Vitória é a arte de você continuar, onde os outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir, dê uma chance a você mesma(o) e vá em frente. Toque na corda da motivação e tire sons de resultados positivos. Mas antes pergunte: quem motiva o motivador? Isto é: quem motiva seu cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino? Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a última corda: a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções. Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua. É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado. Mas, se por acaso, você estiver mesma(o) no fundo do poço, esta é a sua chance de tocar na melhor corda do universo: Deus.

terça-feira, agosto 03, 2004

Estou com muita raiva! Puxa, sere pareço tão desinteressada das coisas a ponto da Márcia simplesmente me ignorar? Pior! Ignorar o relatório que deveria ter sido entregue no último dia 30? Não é possível! Por mais que eu goste do que estou fazendo, mesmo com todas as dificuldades que surgiram no meio do caminho, não sei se vou continuar com isso. Talvez o problema seja eu, mas será que é só minha culpa? Será que não está faltando mais atenção dela também? Cansei! Vou pedir para a Thaís ler meu relatório. Pelo menos minha parte terei feito...

Quanto a Conferência em Brasília correu tudo bem. A cidade é bonita, mas um pouco estranha. Reencontrei a Malu, minha professora de física do colegial, e o Vagner, que estudou comigo em Pelotas. Eu queria escrever mais sobre a Conferência, mas a raiva está deixando tudo confuso na minha cabeça. Quem sabe uma outra hora...

Ah, a equipe da minha irmã, Cela 6, ganhou a gincana. Foi merecido!

segunda-feira, agosto 02, 2004

Lição do Canoeiro

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Em uma das viagens, ia um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao conoeiro:
- Companheiro, você entende de leis?
- Não. - responde o barqueiro.
E o advogado compadecido:
- É pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
- Mas você sabe ler e escrever, né?
- Também não. - Responde o remador.
- Que pena! - condói-se a mestra - Você perdeu metade da vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado pergunta:
- Vocês sabem nadar?
- Não! - responderam eles rapidamente.
- Então é uma pena - conclui o canoeiro - Vocês perderam toda a vida!
Não há saber maior ou saber menor: Há saberes diferentes.

(Paulo Freire)

Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar...cada uma delas...pode ter certeza !!!