Faz algum tempo que não passo por aqui... Ontem, eu até queria postar alguma coisa, mas fui para 324 cedo para mexer nos dados da iniciação. Estão ficando ótimos! Pelo menos minha orientadora concordou nisso...
Depois da aula de Cálculo Numérico, a Thaís me chamou para ir ao cinema com ela... mas eu estava passando tão mal que resolvi ir para casa. Quando chego lá... surpresa!... a quarta moradora daquele apartamento, Ana Elisa, mudou ontem. Mexeu em tudo, tirou tudo do lugar, misturou minhas coisas com as dela e com as coisas do Luciano... fiquei possessa! Mudei tudo de novo, separei tudo do meu jeito (do jeito que estava antes). Sou muito chata, gosto das coisas do meu jeito e odeio que usem minhas coisas sem minha permissão! Até meu cachorro sabe que eu não gosto disso! Uma vez, minha mãe pegou uma calça de moletom minha (mas ela pode pegar minhas coisas sem pedir... ela eu deixo), o Ringo batia com a pata na perna dela, com se quisesse que ela tirasse a calça... quando eu voltei para casa, ele entrava no meu quarto o tempo todo e ia até a gaveta, saia e ficava olhando para minha mãe... querendo contar que ela pegou uma calça minha. Um tempo depois, ela pegou uma meia... e ele chegou a rasgar a meia, tentando tirar do pé dela. O curioso é que ele só reage assim quando a roupa é minha... se for da minha irmã, ou do meu pai, ou se eu pegar alguma roupa de alguém, ele não liga. Enfim, voltando a nova moradora... vou colocá-la nos eixos rapidinho.
Como estava passando mal, fui dormir cedo... mas fui acordada pela e barulhenta festinha dos vizinhos... queria matar um por um! Mas minha cabeça não permitiu que me levantasse... ela doía tanto... e meu estômago também reclamou. Fiquei deitada esperando a bagunça acabar... o que não demorou muito, graças a Deus!
Minha cabeça ainda dói um pouco e não consegui tomar um café da manhã decente... mas, hoje irei para casa... e carinho de mãe é sempre o melhor remédio.
Eu havia planejado passar este fim de semana aqui, mas Rose mudou a prova para a outra semana. Assim posso dar um bom banho nos cachorros amanhã, ou sábado... e também poderei ver o tio Ade na próxima quarta-feira (dia em que seria a prova de Dinâmica).
Ah! Olhem só o que achei da minha irmã:
Da direita para a esquerda: Débora (uma das meninas com quem minha irmã divide o apartamento), minha irmã (ela disse que a lata de cerveja não era dela, era do Clayton, que só estava segurando para ele... eu acredito, pois ela está tomando remédio para sinusite), Drica, Sandra (irmã do Clayton) e Pryscilla. Tirando a Sandra, todas fazem Zootecnia e só minha irmã é do primeiro ano, as outras são do segundo.
Por falar em minha irmã, ontem ela me mandou uma mensagem querendo saber se a mãe a deixaria fazer uma tatoo... é claro que a mãe não deixaria, mas eu mandei ela perguntar para a D. Terezinha e, caso ela deixasse, que me esperasse para fazermos juntas... Ela ligou para a mãe e ouviu o não que eu havia previsto... depois mandou uma mensagem dizendo que iria me esperar... Minha irmã é uma figurinha!
Vou encerrar este post com uma música que não sai da minha cabeça e vou ajudar o Edson com o EP (ou atrapalha-lo).
Negro Amor - Engenheiros do Hawaii
vá, se mande, junte tudo que você puder levar
ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
seu filho feio e louco ficou só
chorando feito fogo à luz do sol
os alquimistas já estão no corredor
e não tem mais nada negro amor
a estrada é pra você e o jogo é a indecência
junte tudo que você conseguiu por coincidência
e o pintor de rua que anda só
desenha maluquice em seu lençol
sob seus pés o céu também rachou
e não tem mais nada negro amor
seus marinheiros mareados abandonam o mar
seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
seu namorado já vai dando o fora
levando os cobertores e agora?
até o tapete sem você voou
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada... negro amor
as pedras do caminho deixe para trás
esqueça os mortos que não levantam mais
e o vagabundo esmola pela rua
vestindo a mesma roupa que foi sua
risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
e não tem mais nada negro amor
e não tem mais nada negro amor
quinta-feira, setembro 25, 2003
quarta-feira, setembro 17, 2003
Nem preciso dizer que estou entediada! Hoje, quase não vim para o IAG... a cama estava tão quentinha e eu estava com tanto sono... mas acabei me encorajando e saí da cama. Uma vez fora da cama, vim para a aula de Dinâmica. A aula foi aquela enrolação... e, neste momento, estou pensando seriamente em ir para casa e não assistir à aula de Cálculo Numérico. Não sei o que me deu, mas esta semana tenho sentido um desânimo... com tudo que e tenho para fazer da iniciação... com tudo que eu tenho para estudar e fazer. Nem mesmo o EP de Cálculo estou ajudando o Fred a fazer... Minha vontade é de sumir!
Já escutei Adriana Calcanhoto, Engenheiros do Hawaii, Shania Twain e até Hanson! Nada me deixa feliz... aliás, acho que sei de uma coisa que me deixaria bem contente: ir para casa. Mas minha mãe não ficaria muito feliz com isso e, para ser bem sincera, eu também acabaria me aborrecendo...
Vou limpar minhas caixas de e-mails e vou para casa...
Já escutei Adriana Calcanhoto, Engenheiros do Hawaii, Shania Twain e até Hanson! Nada me deixa feliz... aliás, acho que sei de uma coisa que me deixaria bem contente: ir para casa. Mas minha mãe não ficaria muito feliz com isso e, para ser bem sincera, eu também acabaria me aborrecendo...
Vou limpar minhas caixas de e-mails e vou para casa...
terça-feira, setembro 16, 2003
Essa eu recebi do Vilson...
Um homem chorava e Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou cego, Jesus.
- Cego, vê! - disse Jesus - E o cego viu!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou coxo, Jesus.
- Se és coxo, anda! - disse Jesus - E o homem andou!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou gremista, Jesus.
Jesus sentou-se ao lado dele e chorou também.
Um homem chorava e Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou cego, Jesus.
- Cego, vê! - disse Jesus - E o cego viu!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou coxo, Jesus.
- Se és coxo, anda! - disse Jesus - E o homem andou!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou gremista, Jesus.
Jesus sentou-se ao lado dele e chorou também.
quinta-feira, setembro 11, 2003
Essa eu recebi da Raquel...
Ficção de minutos
O visual pode até ter evoluído graças à magia da computação, mas o fato é que os apelos dos comerciais de TV continuam os mesmos desde a época em que dona Hebe brincava de amarelinha. Para provar a teoria, aí vão dez itens que só acontecem no mundinho perfeito das propagandas!
1. As mulheres têm cabelos lisos, brilhantes - Até parece que o Brasil não é o país da mistura de raças! As garotas-propaganda, principalmente de xampu, são sempre arianas.
2. Os aparelhos de barbear são voadores - Esse é um fenômeno para ufólogos: por que os aparelhos de barbear vêm voando para a mão do homem? E que homem fica na frente do espelho sorrindo e passando a mão no rosto?
3. Café da manhã é sempre em família - Papai, mamãe e irmãozinhos sentam-se felizes à mesa posta com capricho. Na nossa casa, cada um acorda num horário diferente e já não há duas xícaras iguais há décadas.
4. Mulher? Só com aliança na mão esquerda - Para poder pegar no pote de margarina ou na
caixa de sabão em pó, mulher tem de ser casada. E também tem de usar roupas chiques e em tons pastel para fazer faxina.
5. Carros só andam em estradas lindas - Automóveis, em propagandas, não pegam trânsito nem caem em buraco. As estradas são sempre livres e limpas. Ou encontram-se no meio do mato e
perto de cachoeiras.6. Provedores de internet são ultra-rápidos - O jeito mais fácil e rápido de conectar com a rede é através de comerciais de TV! As linhas não dão ocupado, o download não cai no meio... Só no concorrente, claro.
7. Doentes são sempre impecáveis - Os enfermos, sejam de dor de cabeça, garganta ou gripe, permanecem arrumados e penteados, mesmo sofrendo. Camiseta de político, meião e nariz escorrendo não têm vez.
8. Mulher que usa absorvente é triatleta - Quando estão "naqueles dias", as mulheres costumam ter disposição para nadar, correr, dançar, andar de bicicleta e trabalhar, tudo em 24 horas.
Fora que elas menstruam azul.
9. Pratos como no restaurante - Pode ser o mais simples arroz-feijão-farofa: em propagandas, as comidas recebem até folha de salsinha para enfeitar! E os sanduíches perfeitamente montados, então?
10. Porta de banco nunca trava - Comercial de banco é uma beleza. Todo mundo entra e sai feliz, não tem fila, o gerente vive de bom humor e as portas nunca travam. Isso sem contar que sempre tem café fresquinho pra servir...
Ficção de minutos
O visual pode até ter evoluído graças à magia da computação, mas o fato é que os apelos dos comerciais de TV continuam os mesmos desde a época em que dona Hebe brincava de amarelinha. Para provar a teoria, aí vão dez itens que só acontecem no mundinho perfeito das propagandas!
1. As mulheres têm cabelos lisos, brilhantes - Até parece que o Brasil não é o país da mistura de raças! As garotas-propaganda, principalmente de xampu, são sempre arianas.
2. Os aparelhos de barbear são voadores - Esse é um fenômeno para ufólogos: por que os aparelhos de barbear vêm voando para a mão do homem? E que homem fica na frente do espelho sorrindo e passando a mão no rosto?
3. Café da manhã é sempre em família - Papai, mamãe e irmãozinhos sentam-se felizes à mesa posta com capricho. Na nossa casa, cada um acorda num horário diferente e já não há duas xícaras iguais há décadas.
4. Mulher? Só com aliança na mão esquerda - Para poder pegar no pote de margarina ou na
caixa de sabão em pó, mulher tem de ser casada. E também tem de usar roupas chiques e em tons pastel para fazer faxina.
5. Carros só andam em estradas lindas - Automóveis, em propagandas, não pegam trânsito nem caem em buraco. As estradas são sempre livres e limpas. Ou encontram-se no meio do mato e
perto de cachoeiras.6. Provedores de internet são ultra-rápidos - O jeito mais fácil e rápido de conectar com a rede é através de comerciais de TV! As linhas não dão ocupado, o download não cai no meio... Só no concorrente, claro.
7. Doentes são sempre impecáveis - Os enfermos, sejam de dor de cabeça, garganta ou gripe, permanecem arrumados e penteados, mesmo sofrendo. Camiseta de político, meião e nariz escorrendo não têm vez.
8. Mulher que usa absorvente é triatleta - Quando estão "naqueles dias", as mulheres costumam ter disposição para nadar, correr, dançar, andar de bicicleta e trabalhar, tudo em 24 horas.
Fora que elas menstruam azul.
9. Pratos como no restaurante - Pode ser o mais simples arroz-feijão-farofa: em propagandas, as comidas recebem até folha de salsinha para enfeitar! E os sanduíches perfeitamente montados, então?
10. Porta de banco nunca trava - Comercial de banco é uma beleza. Todo mundo entra e sai feliz, não tem fila, o gerente vive de bom humor e as portas nunca travam. Isso sem contar que sempre tem café fresquinho pra servir...
quarta-feira, setembro 10, 2003
Maresia - Adriana Calcanhoto
O meu amor me deixou
Levou minha identidade
Não sei mais bem onde estou
Nem onde a realidade
Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido
Ou se partisse colava
Com cola de maresia
Eu amava e desamava
Sem peso e com poesia
Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar
Leste oeste norte sul
Onde um homem se situa
Quando o sol sobre o azul
Ou quando no mar a lua
Não buscaria conforto
Nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro
Não pensaria em dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro
O meu amor me deixou
Levou minha identidade
Não sei mais bem onde estou
Nem onde a realidade
Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido
Ou se partisse colava
Com cola de maresia
Eu amava e desamava
Sem peso e com poesia
Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar
Leste oeste norte sul
Onde um homem se situa
Quando o sol sobre o azul
Ou quando no mar a lua
Não buscaria conforto
Nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro
Não pensaria em dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro
terça-feira, setembro 09, 2003
Cheguei ontem de Castro... e ainda assisti à aula de Dinâmica e à aula de Cálculo Numérico... óbvio que quase dormi nas duas, mas marquei presença. Vou tentar passar algumas coisas que aconteceram...
O Sol: Foi uma das imagens mais bonitas que já vi. O céu estava nublado, um frio de lascar. Eu havia acabado de acordar de um cochilo. O ônibus fez uma curva e lá estava o Sol começando a se pôr. O que mais chamou a tenção é que apenas uma parte do horizonte estava sem nuvens, exatamente onde o Sol estava se pondo. Ele parecia uma bola vermelha e o céu a sua volta estava todo rosado. Lindo! Pena que foi rápido, o ônibus fez outra curva e não pude mais apreciar o pôr-do-sol.
O apartamento da Biba: Minha irmã mora há umas duas, ou três, quadras da rodoviária, num prédio cinza, onde os vizinhos não a incomodam, nem ela aos vizinhos. Só tem uma coisinha que eu não gostei, ou melhor, umas coisinhas: aranhas!
As aranhas marrons: Atrás e do lado do prédio, tem dois terrenos vazios, quer dizer, cheios de mato. As aranhas fazem a festa. Logo no primeiro dia, minha irmã matou uma. Foi duro encontrar a bichinha no carpete marrom do quarto dela. Ainda tive que ouvir um "cuide onde você vai enfiar a mão por causa das aranhas"! Eu tenho pavor de aranhas... só não voltei para casa na mesma hora porque estava muito cansada. No fim, dei sorte, não encontrei nenhuma...
O frio: Vocês não têm idéia do frio que estava em Castro... O Sol nos visitou todos os dias, aquecendo-nos durante o dia... mas à noite, o frio era de matar! Mais no fim da semana resolveu esquentar... e esquentou muito. Tempo louco!
Dividindo o colchão: Sim, na primeira noite minha irmã insistiu em dormir no chão comigo. Ela disse que ficaria deitada comigo para conversarmos e que depois iria para a cama dela... mas ela acabou ficando por ali mesmo. Eu fiquei morrendo de pena de manda-la para a cama fria... De madrugada, acordei toda dolorida por não conseguir me mexer e acabei indo para a cama dela (morrendo de medo de encontrar uma aranha pelo caminho!). De manhã, o frio era tanto que voltei para o colchão com ela. Ou era isso, ou tentar pegar outro cobertor no armário e correr o risco de encontrar uma aranha no meio do cobertor (sim, elas estavam invadindo o armário da minha irmã!). Nas outras noites, dormi sozinha... e numa delas, minha irmã nem dormiu em casa e pude dormir na cama dela. Confesso que o colchão no chão era mais confortável.
A Biba: Não é fácil viver com a minha irmã. Ela é uma pessoa muito difícil! Quando ela quer, é um doce de pessoa, mas quando cisma... Deus que nos livre! A bichinha é simplesmente terrível!!
O Já: O namorado da minha irmã, ou melhor, o "ficante" dela é (nas palavras do povo dele) tri-legal! No sábado, ele nos chamou para jantar na casa dele. Depois do chimarrão que eu estava louca para tomar, jantamos arroz com galinha (gaúcho chama frango de galinha e brigadeiro de negrinho). No domingo, ele foi almoçar com a gente. Quando foi embora, deixou térmica e cuia (que ele ganhou do pai dele), prometendo voltar mais tarde para irmos ao lago, ou à praça, tomar chimarrão. Na terça a noite, ele estava ardendo em febre e a Biba ficou cuidando dele. Na sexta e no sábado a noite, fomos a casa dele, rimos muito... Ver ele comendo é muito engraçado... acho que ele esqueceu das boas maneiras que a mãe dele lhe ensinou... domingo a noite, eles foram ao rodízio de pizza (eu só fui acompanhar) e ele comia feito um desesperado, isso quando não falava com a boca cheia! Ele é muito divertido e, a primeira vista, parece irresponsável com tudo, mas me surpreendi no dia do desfile, pois ele é muito responsável com o trabalho e com os aluninhos dele (ele dá aula de capoeira em uma escola municipal). Adorei meu cunhadinho!
A Biba e o Já: Que namoro mais complicado de sair! Eles negam, dizem que não estão namorando, mas um cobra do outro e deles mesmos como se estivessem... Sinceramente, estão namorando e não sabem!
A cuia: O Já ganhou uma cuia linda do pai dele, toda de couro trabalhado por fora. Como ele largou a cuia em casa e não voltou para pagá-la, tiramos a erva, passamos água por dentro e... na verdade, esquecemos de tirar a água e, no dia seguinte, ela estava toda manchada! Fizemos de tudo para tirar a mancha, mas nada funcionou e, quando ele foi pegar a bendita cuia, ficou muito triste. Agora, precisamos encontrar uma cuia igual para devolver... coisa que não é muito fácil...
O churrasco: Quatro colegas da Biba fizeram um churrasco, em plena terça-feira, para "inaugurar" a casa nova. Bah! Comi pouco, mas bebi muito refri... batizado com pinga. Quando vi, já estava sentada ao lado da Larissa, amiga da minha irmã, conversando com todo mundo. Deixamos a Larissa aos cuidados do Porto (ela estava três vezes pior que eu!) e fomos para casa. Sinceramente, não sei como consegui chegar em casa... fazia muito tempo que não bebia desse jeito.
A Larissa: Estuda com a Biba. Não pode nem chegar perto de bebida que fica mal, muito mal. Ela morre de medo que a Biba desista do curso e volte para São Paulo. Ela implorou para que eu não deixasse a Biba ir embora (ta certo que ela estava tri-bebada) e prometi que não iria deixar (bom, eu também não estava muito bem). Nessa de beber em balada, ela perdeu a bolsa... Na sexta-feira, teve um show de um grupo pouco conhecido (aliás, muito conhecido, mas apenas nos lados de lá) e ela estava muito mal, foi ao banheiro e pediu para uma guria segurar a bolsa dela, com celular, chave de casa, controle do portão e dinheiro (que ela havia emprestado do Já), quando saiu do banheiro, esqueceu de pegar a bolsa... O pior é que o celular estava sem bateria e na bolsa dela não tinha nenhum documento. Mesmo que a guria tente devolver a bolsa, precisará de um milagre para conseguir!
A Débora: É uma das meninas com quem minha irmã divide o apartamento. Ela é de São Mateus do Sul, muito mais tímida do que eu. Ela foi para casa no domingo, pois estava doente e teria que ir ao médico. No sábado à tarde ela voltou e descobri que ela é muito querida.
A Sara: A terceira moradora da casa. Ela é muito gente boa, me diverti muito com ela.
A faculdade: Na terça-feira, fui com a Faby para a faculdade. Assisti uma aula de Anatomia e uma de Fisiologia Vegetal (adorei a última!). Para chegar ao colégio agrícola, levamos uma hora de caminhada. Não sei como eles agüentam, pois para ir, de manhã, tem ônibus, mas para voltar não tem e eles têm que voltar à pé. Acho que eu já teria desistido se estivesse no lugar deles...
O Clayton: A Biba vivia falando dele e acabei conhecendo o tão falado. Conheci o Clayton no farol... ele estava indo a rodoviária e prometeu passar em casa para conversarmos melhor, mas... Fiquei impressionada com o talento dele. Na sexta-feira a noite, descobri outro talento dele: ele canta super bem! Muito divertido ele cantando e o Já tocando violão.
As telas: Na casa do Já deve ter umas oito telas que o Clayton pintou. Adorei uma (na verdade, três, uma grande e duas pequenas de cada lado) que fica na parede da copa... a tela grande, mostra a cena de um capataz chicoteando o escravo, uma das pequenas, mostra as mãos do escravo acorrentadas a um pau e a outra mostra a mão do capataz segurando o chicote. Muito, mas muito bonito!
O futebol: Minha irmã e as meninas foram jogar futebol na quinta-feira a noite. A Biba morre de medo de ser atropelada ou ter as canelas chutadas, mas, apesar de terem perdido, elas jogaram bem. Na sexta a noite, os meninos jogaram. Uma pena, mas tanto eles quanto as meninas perderam...
Resultado do Feriado: Me diverti muito e fiquei com vontade de voltar mais vezes... o problema é que não sai barato e os horários de ônibus são horríveis.
O Sol: Foi uma das imagens mais bonitas que já vi. O céu estava nublado, um frio de lascar. Eu havia acabado de acordar de um cochilo. O ônibus fez uma curva e lá estava o Sol começando a se pôr. O que mais chamou a tenção é que apenas uma parte do horizonte estava sem nuvens, exatamente onde o Sol estava se pondo. Ele parecia uma bola vermelha e o céu a sua volta estava todo rosado. Lindo! Pena que foi rápido, o ônibus fez outra curva e não pude mais apreciar o pôr-do-sol.
O apartamento da Biba: Minha irmã mora há umas duas, ou três, quadras da rodoviária, num prédio cinza, onde os vizinhos não a incomodam, nem ela aos vizinhos. Só tem uma coisinha que eu não gostei, ou melhor, umas coisinhas: aranhas!
As aranhas marrons: Atrás e do lado do prédio, tem dois terrenos vazios, quer dizer, cheios de mato. As aranhas fazem a festa. Logo no primeiro dia, minha irmã matou uma. Foi duro encontrar a bichinha no carpete marrom do quarto dela. Ainda tive que ouvir um "cuide onde você vai enfiar a mão por causa das aranhas"! Eu tenho pavor de aranhas... só não voltei para casa na mesma hora porque estava muito cansada. No fim, dei sorte, não encontrei nenhuma...
O frio: Vocês não têm idéia do frio que estava em Castro... O Sol nos visitou todos os dias, aquecendo-nos durante o dia... mas à noite, o frio era de matar! Mais no fim da semana resolveu esquentar... e esquentou muito. Tempo louco!
Dividindo o colchão: Sim, na primeira noite minha irmã insistiu em dormir no chão comigo. Ela disse que ficaria deitada comigo para conversarmos e que depois iria para a cama dela... mas ela acabou ficando por ali mesmo. Eu fiquei morrendo de pena de manda-la para a cama fria... De madrugada, acordei toda dolorida por não conseguir me mexer e acabei indo para a cama dela (morrendo de medo de encontrar uma aranha pelo caminho!). De manhã, o frio era tanto que voltei para o colchão com ela. Ou era isso, ou tentar pegar outro cobertor no armário e correr o risco de encontrar uma aranha no meio do cobertor (sim, elas estavam invadindo o armário da minha irmã!). Nas outras noites, dormi sozinha... e numa delas, minha irmã nem dormiu em casa e pude dormir na cama dela. Confesso que o colchão no chão era mais confortável.
A Biba: Não é fácil viver com a minha irmã. Ela é uma pessoa muito difícil! Quando ela quer, é um doce de pessoa, mas quando cisma... Deus que nos livre! A bichinha é simplesmente terrível!!
O Já: O namorado da minha irmã, ou melhor, o "ficante" dela é (nas palavras do povo dele) tri-legal! No sábado, ele nos chamou para jantar na casa dele. Depois do chimarrão que eu estava louca para tomar, jantamos arroz com galinha (gaúcho chama frango de galinha e brigadeiro de negrinho). No domingo, ele foi almoçar com a gente. Quando foi embora, deixou térmica e cuia (que ele ganhou do pai dele), prometendo voltar mais tarde para irmos ao lago, ou à praça, tomar chimarrão. Na terça a noite, ele estava ardendo em febre e a Biba ficou cuidando dele. Na sexta e no sábado a noite, fomos a casa dele, rimos muito... Ver ele comendo é muito engraçado... acho que ele esqueceu das boas maneiras que a mãe dele lhe ensinou... domingo a noite, eles foram ao rodízio de pizza (eu só fui acompanhar) e ele comia feito um desesperado, isso quando não falava com a boca cheia! Ele é muito divertido e, a primeira vista, parece irresponsável com tudo, mas me surpreendi no dia do desfile, pois ele é muito responsável com o trabalho e com os aluninhos dele (ele dá aula de capoeira em uma escola municipal). Adorei meu cunhadinho!
A Biba e o Já: Que namoro mais complicado de sair! Eles negam, dizem que não estão namorando, mas um cobra do outro e deles mesmos como se estivessem... Sinceramente, estão namorando e não sabem!
A cuia: O Já ganhou uma cuia linda do pai dele, toda de couro trabalhado por fora. Como ele largou a cuia em casa e não voltou para pagá-la, tiramos a erva, passamos água por dentro e... na verdade, esquecemos de tirar a água e, no dia seguinte, ela estava toda manchada! Fizemos de tudo para tirar a mancha, mas nada funcionou e, quando ele foi pegar a bendita cuia, ficou muito triste. Agora, precisamos encontrar uma cuia igual para devolver... coisa que não é muito fácil...
O churrasco: Quatro colegas da Biba fizeram um churrasco, em plena terça-feira, para "inaugurar" a casa nova. Bah! Comi pouco, mas bebi muito refri... batizado com pinga. Quando vi, já estava sentada ao lado da Larissa, amiga da minha irmã, conversando com todo mundo. Deixamos a Larissa aos cuidados do Porto (ela estava três vezes pior que eu!) e fomos para casa. Sinceramente, não sei como consegui chegar em casa... fazia muito tempo que não bebia desse jeito.
A Larissa: Estuda com a Biba. Não pode nem chegar perto de bebida que fica mal, muito mal. Ela morre de medo que a Biba desista do curso e volte para São Paulo. Ela implorou para que eu não deixasse a Biba ir embora (ta certo que ela estava tri-bebada) e prometi que não iria deixar (bom, eu também não estava muito bem). Nessa de beber em balada, ela perdeu a bolsa... Na sexta-feira, teve um show de um grupo pouco conhecido (aliás, muito conhecido, mas apenas nos lados de lá) e ela estava muito mal, foi ao banheiro e pediu para uma guria segurar a bolsa dela, com celular, chave de casa, controle do portão e dinheiro (que ela havia emprestado do Já), quando saiu do banheiro, esqueceu de pegar a bolsa... O pior é que o celular estava sem bateria e na bolsa dela não tinha nenhum documento. Mesmo que a guria tente devolver a bolsa, precisará de um milagre para conseguir!
A Débora: É uma das meninas com quem minha irmã divide o apartamento. Ela é de São Mateus do Sul, muito mais tímida do que eu. Ela foi para casa no domingo, pois estava doente e teria que ir ao médico. No sábado à tarde ela voltou e descobri que ela é muito querida.
A Sara: A terceira moradora da casa. Ela é muito gente boa, me diverti muito com ela.
A faculdade: Na terça-feira, fui com a Faby para a faculdade. Assisti uma aula de Anatomia e uma de Fisiologia Vegetal (adorei a última!). Para chegar ao colégio agrícola, levamos uma hora de caminhada. Não sei como eles agüentam, pois para ir, de manhã, tem ônibus, mas para voltar não tem e eles têm que voltar à pé. Acho que eu já teria desistido se estivesse no lugar deles...
O Clayton: A Biba vivia falando dele e acabei conhecendo o tão falado. Conheci o Clayton no farol... ele estava indo a rodoviária e prometeu passar em casa para conversarmos melhor, mas... Fiquei impressionada com o talento dele. Na sexta-feira a noite, descobri outro talento dele: ele canta super bem! Muito divertido ele cantando e o Já tocando violão.
As telas: Na casa do Já deve ter umas oito telas que o Clayton pintou. Adorei uma (na verdade, três, uma grande e duas pequenas de cada lado) que fica na parede da copa... a tela grande, mostra a cena de um capataz chicoteando o escravo, uma das pequenas, mostra as mãos do escravo acorrentadas a um pau e a outra mostra a mão do capataz segurando o chicote. Muito, mas muito bonito!
O futebol: Minha irmã e as meninas foram jogar futebol na quinta-feira a noite. A Biba morre de medo de ser atropelada ou ter as canelas chutadas, mas, apesar de terem perdido, elas jogaram bem. Na sexta a noite, os meninos jogaram. Uma pena, mas tanto eles quanto as meninas perderam...
Resultado do Feriado: Me diverti muito e fiquei com vontade de voltar mais vezes... o problema é que não sai barato e os horários de ônibus são horríveis.
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